Categorias: Inspirações

Faça agora o que você deveria estar fazendo agora

É certo que estamos sempre planejando nosso futuro, lembrando do nosso passado, mas quando vivemos o presente? Fazemos planos, criamos metas a serem atingidas, mas será que estamos, de fato, fazendo algo no presente para que consigamos alcançá-los?

De nada adianta planejar, se não detalhamos todas as etapas a serem cumpridas. Quer fazer uma viagem dos sonhos mas sabe que nunca terá dinheiro para isso? Estipule uma meta, abra mão de algum gasto, junte uma quantia por mês e cumpra. Desistir é sempre mais fácil, pois quando abrimos exceção para algo, uma só vez, já é meio caminho andado para o fracasso dos nossos planos. Quer ficar em forma, melhorar seu condicionamento físico, mas não sai do computador? Realmente seu projeto vai ficar apenas no plano das ideias. Sempre há uma forma de alcançar um objetivo, quando determinamos prioridades.

A questão que deixo hoje para vocês refletirem é: O quanto vocês estão lutando para terem seus objetivos alcançados? Por que não transformar seu “eu queria” por “eu vou”? Até quando você vai postergar algo por preguiça de começar?

O ano está apenas no início! Vamos, levante dessa cadeira, desligue o computador (depois de deixar seu comentário aqui) e faça algo hoje. Não deixe para amanhã e nem para mais tarde. Comece agora, viva o presente e pare de apenas planejar. O mundo lá fora está passando, o tempo está correndo e o amanhã é tarde demais. Faça agora o que você queria ter feito ontem. Vamos lá?

obs: Esse post foi um exemplo e resultado da minha reflexão ao pensar que eu deveria escrever sobre isso, então levantei-me, liguei o notebook e simplesmente escrevi. Faça você também algo que está procrastinando!

]]>

Categorias: Desapego

Minha paixão pelos livros – e como desapegar deles

Lendo o blog Um Ano Sem Compras, me deparei com um assunto muito interessante: Nossa relação com os livros. No artigo, a Marina fala sobre a paixão desenfreada pela aquisição de novos títulos, o que nos faz, no fim, termos uma pilha imensa de livros a serem lidos para pouco tempo de leitura disponível.

Eu sou uma apaixonada pela literatura. Se quiser me fazer feliz, basta me levar a uma livraria, ou me presentear com um livro. Tenho diversos guardados em meu quarto, tanto na prateleira como na minha estante. Mas… e quando ficamos fissurados por comprar cada vez mais e acabamos não tendo tempo para ler todos?

Nessas ultimas semanas comprei, em uma boa promoção, o box com 6 livros clássicos da Ágatha Christie, pelo preço de um. Comprei também em um sebo as obras de Edgar Alan Poe e O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte. Mas vamos pensar com calma: eu adquiri no final do ano oito livros, porém, em que velocidade os lerei? Sei que não comprei por impulso (será?), mas eu tive que aproveitar a oportunidade, pois estavam em um ótimo preço. Porém, quanto tempo levarei para le-los?

O problema é que fazemos o mesmo com roupas. Há alguma “licença no minimalismo” só porque estamos tratando de obras culturais, e não futilidades? Obviamente que livros nunca serão comparados a roupas, maquiagem ou objetos sem utilidade, mas devemos ter equilíbrio ao entrarmos em uma livraria, pois alguns talvez nunca chegaremos a ler, assim como algumas roupas compradas no impulso nunca chegarão a ser usadas.

Qual seria a solução? Comprar um Kindle? Confesso que eu tenho um (e estou vendendo!), com alguns ebooks. Acho muito prático reunirmos diversos títulos em um dispositivo, o qual podemos carregar para todos os lugares sem fazer volume nem peso na bolsa. Porém, também aprecio o livro físico, o virar das páginas e o cheiro. Em alguns blogs minimalistas, já vi muitas pessoas escrevendo que para sermos minimalistas devemos adotar 100% a tecnologia. Eu concordo em parte. Um escritório sem papel, digitalizar arquivos pode nos livrar de muita tralha que talvez nem saibamos que temos, mas em relação a obras literárias, penso um pouco diferente. Já cheguei a ler o absurdo que uma minimalista digitalizou todos os seus livros, os rasgou e colocou para reciclagem. Não sejamos extremos, por favor!

Em um leitor de ebook, seja ele Kindle, iPad ou até mesmo o celular, há uma maior facilidade de acumularmos arquivos, aumentando ainda mais a ansiedade devido às pendências. Já com os livros físicos, é muito mais visível a pilha de livros a serem lidos, nos fazendo tomar atitudes (geralmente de não comprar por um tempo), e eu infelizmente me encontro nesse estágio. Quando olho para minha prateleira, vejo alguns títulos que nunca abri, outros que li alguns capítulos e outros já concluídos. Entre eles há livros de narrativas e outros de referência, os quais consulto sempre que preciso. Creio que minha situação seja parecida com a de muitos de vocês. Mas então, como resolver?

Não comprarei mais livros até terminar de ler todos que tenho. É um desafio difícil para uma pessoa que, como eu, adora circular por livrarias e tomar um bom café folheando as páginas amareladas de um novo livro recém adquirido em um sebo no centro da cidade. Apenas abrirei exceção para títulos que eu precise para a faculdade, e mesmo assim, darei prioridade às bibliotecas. Deixar de comprar livros não implica em deixar de ler, muito pelo contrário, ao invés de aumentar consideravelmente minha lista de livros a serem lidos e me causando ansiedade por não conseguir dar conta de tudo – já que nos dá uma sensação de impotência e pendência – terei muito mais tempo e tranquilidade de colocar em dia minhas leituras.

E o que farei após le-los? Os disponibilizarei para troca no Skoob ou os doarei (exceto meus livros de referência), afinal, não dá para ser minimalista dessa maneira. Além do mais, é a leitura que nos torna cultos e sábios, e não os enfeites da estante.

E você? Já leu todos os livros que possui em casa?

]]>

Categorias: Bem-Estar

Como descartar medicamentos vencidos

Imagem: Getty Images[/caption]

Aqui em casa temos uma caixa de medicamentos, e há uns meses eu decidi fazer uma arrumação para descartar os vencidos e, para minha surpresa, praticamente todos já estavam fora da validade. Peguei uma sacola plástica de supermercado e fui guardando todos aqueles que já não serviam mais para o uso, mas… o que fazer com eles?

Guardei a sacola. Não poderia simplesmente descartar em um lixo comum, pois como os resíduos vão para um aterro sanitário, com as chuvas toda a química alcança o lençol freático, chegando depois aos rios e mares. É um veneno para os seres que ali habitam, mas que muitas pessoas sequer têm o conhecimento. Devemos ter muito cuidado com o que descartamos.

Eu havia lido sobre a logística reversa, na qual as farmácias têm a responsabilidade de receber os medicamentos para dar o devido fim. Há diversas classificações para cada tipo de fármaco, e só eles saberiam processar tais químicos sem que haja um descarte inadequado provocando a contaminação do nosso solo. Deixei a sacola dos medicamentos no carro do meu pai, que, após ir em umas 3 farmácias, descobriu que nenhuma delas os recolhiam. Pesquisei em alguns sites, perguntei pelo twitter, mas eu só encontrava postos de recolhimento em algumas redes de farmácias de São Paulo. Nada no Rio de Janeiro.

Eu já estava quase desistindo, quando encontrei o site Descarte Consciente. Nele temos informações sobre os males que podem ser causados pelos medicamentos caso parem em lixões, sem serem processados, e também há o cadastro de vários postos de coletas em cada cidade. Encontrei um no meu bairro, e na próxima semana irei conferir como funciona. Segundo o site, há uma máquina especial com 3 compartimentos: Embalagens de papel e bulas, comprimidos e líquidos. Ao passar no leitor o código de barras, a máquina registra qual medicamento está sendo descartado e informa o procedimento. Parece muito interessante e espero que funcione – e que realmente exista essa máquina na farmácia indicada, e claro, escreverei aqui.

[caption id="" align="aligncenter" width="687"] O que acontece quando descartamos medicamentos no lixo comum [imagem do site Descarte Consciente][/caption]

Não adianta apenas reduzirmos, precisamos também ter cuidado com o que descartamos. O consumo consciente não é apenas na hora da compra, mas também no momento do descarte.

Assistam o vídeo animado sobre o Descarte Consciente:

Um feliz 2013 a todos. Em breve voltarei aqui com maiores informações e artigos sobre conscientização ambiental.

]]>