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Meu aniversário e novo ciclo

Dia 18 de abril foi o meu aniversário. Saí pra jantar fora com meus pais, pois decidimos comemorar com a família no final de semana. Fizemos um churrasco (com vários quitutes vegetarianos) na casa dos meus tios, e pra minha surpresa, eles fizeram uma decoração linda!

Minha prima pegou algumas fotografias que fiz (profissionais e amadoras), as imprimiu e fez um painel com minha nova idade (29) na parede. Passei um bom tempo contemplando cada uma delas, algumas eu nem me lembrava de ter feito, o que me fez refletir que precisamos mesmo manter o hábito de revelar nossas melhores fotografias, para que não se percam na vastidão do mundo digital.

E assim passamos o domingo, entre a família, nos divertindo e comemorando. A decoração ficou linda, o bolo de pecan da minha prima ficou maravilhoso e meu presente, uma caneca imitando uma lente da câmera profissional foi muito bem pensado, já que amo fotografia.

Não podia faltar o instagram da festa e da semana!

E que venha muita energia boa nesse meu novo ciclo! 🙂

 
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5 causas de fracasso no GTD

Causas do fracasso no GTD | Vida Minimalista | vidaminimalista.com

Após um longo jejum sobre o GTD, vim falar sobre um assunto que muitos leitores já podem ter passado: As principais atitudes que fazem o sistema GTD falhar.

1. Uma falha muito comum – entre os mais entusiasmados com o sistema – é coletar e não processar. Confesso, já fiz isso diversas vezes, e por causa desse motivo, folhas de caderno permaneceram com anotações que nunca foram processadas. Uma vez encontrei uma com algumas tarefas que eu deveria ter realizado, mas que já haviam passado do prazo. Ideias de artigo, sugestão de um filme no cinema ou algum recado que deveria ter dado a algum amigo, mas que por falta de processamento, não foram levados adiante. Precisamos ter muito cuidado ao listar no papel todas as tarefas, pois não podemos ficar só nessa fase. Anotar e não processar é o mesmo que não ter anotado. E se não guardarmos as informações em um local seguro, que sabemos que será verificado futuramente, não se torna um sistema eficiente, portanto, processe sempre após a coleta.

2. Tomar uma decisão brilhante sobre determinada tarefa no momento, mas depois não levar adiante, pode acarretar também numa falha. Por falta de organização, muitas vezes temos uma ótima reflexão sobre o que devemos e podemos fazer com o que estamos processando, mas que não levamos adiante, ou simplificamos, obtendo um resultado imperfeito. Organize-se para cumprir cada tarefa da forma que você planejou inicialmente, e lembre-se, toda tarefa anotada tem sua devida importância. Não deixe de anotar como poderá efetuar algo, se você está inspirado no momento do processamento. Boas ideias podem vir como um estalo, mas também podem ir embora.

3. Falta de revisão. Você se empolga com o GTD, compra o livro, compra moleskine, uma caneta cara, divisórias, joga toda a papelada das gavetas no chão e coleta um a um, os processa, executa meia dúzia, e na semana seguinte está novamente atolado de novos compromissos que surgem e que você não coletou, não processou e que provavelmente esquecerá no dia seguinte, só lembrará quando o prazo estiver acabando. Já passou por isso? Se sim, o problema é a falta de revisão periódica. Lembre-se, vocêtem um local organizado com todas as tarefas listadas que deve executar, mas você precisa também ter sua caixa de entrada, na qual anotará novas tarefas que chegam, e que devem ser processadas. A revisão é de extrema importância, ou dificilmente você conseguirá finalizar um projeto que contém diversas ações. Revise!

4. Coletar estipulando prioridades não é uma boa ideia. Se você no momento da coleta, já começa a classificar cada ação conforme seu grau de importância, automaticamente determinará ações diferenciadas a cada uma delas, o que não será bom. No momento da coleta, apenas faça o despejo mental, sem pensar em nada. Não importa se você vai anotar que precisa comprar o biscoito do cachorrinho ou se precisa terminar o projeto amanhã para o seu chefe, anote como se cada ação fosse importante, sem filtros. Esse é um momento para apenas desafogar sua mente de tudo o que está lá dentro. Sem julgamentos.

5. Tentar tudo de uma só vez não é uma boa ideia. Você novamente se vê empolgado com o GTD e no mesmo dia coleta, processa, executa algumas ações, fica neurótico querendo salvar o mundo. Vá com calma! Tente começar aos poucos, para tornar um hábito. Não tente jogar sua casa inteira no chão da sala para fazer uma coleta física de proporções monstruosas, pois você pode acabar fatigado, com sua casa de pernas para o ar, desesperado e dizer que o GTD não dá certo. Faça a coleta em uma gaveta. Depois em outra. Anote, anote e anote, e não se esqueça de manter uma caixa no ambiente para descartes. Tente atacar cada lugar de uma vez, você vai perceber que será muito mais fácil, afinal, a primeira coleta física é a mais difícil, já que são anos de acúmulo de tralhas e de veios abertos.

Se um desses elos estiver frágil, o GTD definitivamente, não irá funcionar. Como todo hábito, devemos ter o cuidado e a paciência de implementar aos poucos, para que não corramos riscos de começar empolgados e desistirmos no primeiro ciclo. A coleta deve ser um hábito constante – tente andar com um bloco ou caderninho – e a revisão não é menos importante. Não se esqueça, se você já tentou alguma vez e falhou, não tenha medo de tentar novamente, afinal, a prática nos leva à perfeição.

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Categorias: Comportamento

Teste do Marshmallow: Você é impulsivo?

Você sabe esperar por algo melhor ou sua ansiedade põe tudo a perder? Daniel Goleman, escritor do livro Inteligência Emocional relatou um estudo ocorrido nos anos 60. A pesquisa foi realizada com crianças de aproximadamente 4 anos, as quais eram convidadas para uma sala, uma de cada vez, e lhes era oferecido um doce. “Você pode comer esse marshmallow agora, mas se você esperar um pouco enquanto eu saio por um minuto, quando eu voltar te darei outro se você não o tiver comido“, dizia o pesquisador. Algumas crianças comeram imediatamente o doce, enquanto outras esperavam ansiosamente pelo retorno do adulto, para conseguir ganhar o segundo. Uns dormiam, outros cantavam, balançavam as pernas impacientemente, mas eram firmes na decisão de não come-los, pois sabiam que seriam recompensados.

Um futuro acompanhamento com os pais e professores dessas crianças, após alguns anos, revelou que aquelas que souberam aguardar pelo retorno do pesquisador, se tornaram jovens mais seguros, decididos, populares e bem-sucedidos. Tal experiência confirmou que pessoas pacientes, que conseguem aguardar os melhores momentos de uma situação para tomar ações, conseguem alcançar o sucesso com mais facilidade do que aquelas que são impulsivas e agem sem pensar.

Podemos utilizar esse exemplo na prática, com os nossos gastos financeiros. Quantas vezes o cartão de crédito serviu como um alívio para que você pudesse comprar aquela roupa que estava em uma promoção, mas que não havia se programado para comprar? Quantas facilidades temos hoje, de parcelamento, financiamento, e acabamos nos rendendo ao “compre já” sem termos o dinheiro no momento? Não seria muito melhor guardar o cartão de crédito, deixa-lo apenas para situações emergenciais ou algum gasto planejado, do que leva-lo na carteira para um simples e inocente passeio no shopping? Vamos refletir mais sobre essas facilidades que temos atualmente. Você precisa mesmo do que está comprando pelo cartão ou foi uma compra planejada? O ideal seria juntar o dinheiro necessário, ter paciência, aguardar o melhor momento de uma compra, com consciência e decisão, do que apenas “passar o cartão”. Estabeleça planos de compras, caso precise adquirir um eletrônico mais caro, mas pesquisando preços, marcas e condições melhores de pagamento. Não compre por impulso, tente resistir e aguarde pelo segundo marshmallow. E não se esqueça, promoções vêm e vão, não é o fim do mundo se não comprar aquela calça jeans da vitrine na apelativa promoção imperdível. Muitas vezes nem precisamos de mais uma no nosso guarda-roupas.

Vamos assistir o vídeo do mesmo teste realizado com crianças recentemente?

E você? Comeria o marshmallow ou aguardaria para ganhar mais um?

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