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O quanto devemos nos cobrar?

O quanto devemos nos cobrar? | Vida Minimalista

Qual a medida certa para nossa produtividade? Você já pensou nisso? Será que estamos fazendo pouco ou muito em relação aos nossos esforços?

Como eu escrevi hoje no meu Blog Pessoal, essa semana me senti um pouco sem energia. A impressão que eu tinha era de que me faltava criatividade para escrever tudo o que precisava escrever, me faltava vontade de simplesmente começar e percebi que muitas vezes queremos ser produtivos o tempo inteiro, realizar ações importantes, sem respeitar o nosso tempo de pausa. Nunca se esqueça de que a produtividade depende também do nosso estado físico. De nada adianta nos cobrarmos demais, se por fim ficaremos sobrecarregados sem conseguir produzir, o que nos causa um sentimento de impotência e frustração – o que aconteceu comigo após dormir por vários dias de madrugada trabalhando em um projeto importante.

Foi então que, em meu momento de descanso, lembrei-me de uma atividade muito interessante que aprendi com uma professora psicanalista: A Livre Escrita. Essa atividade consiste em pegar uma folha de papel qualquer, uma caneta, e escrever a história que vier em sua mente. Não se preocupe com lógica, muito menos com uma sequência. Nunca leia a frase anterior, apenas escreva o que seu cérebro produz. Essa atividade, muito parecida com a que Freud utilizava (fala livre), por mais insana que pareça, é uma técnica importante para descarregarmos, colocarmos em ordem nossos pensamentos e ativarmos a criatividade. Você perceberá que após essa escrita, a impressão que dá é que novas possibilidades se abrem, assim como a produção de Mapas Mentais.

E você, o que faz quando há um bloqueio criativo?

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Categorias: Comportamento

Liberdade animal – Pelo direito à vida

Liberdade animal - Pelo direito à vida | Camile Carvalho | #camilecarvalho

Às vezes me pego pensando o quanto nós, seres humanos, passamos por cima da nossa compaixão com outros seres vivos em prol de nosso conforto e beleza. É revoltante que ainda hoje existam empresas de cosméticos que realizam testes laboratoriais em animais, e foi pensando nisso que decidi dar um passo mais à frente nesse ano de 2013, dizendo não a esses produtos. Não postarei imagens aqui nem farei campanha alguma, mas qualquer leitor que queira saber mais sobre como são realizados tais testes, basta procurar no Google que encontrará muita informação. Preparem o estômago.

Não é a primeira vez que tenho esse tipo de preocupação. Durante minha graduação como Médica Veterinária, passei por diversas disciplinas e palestras que me colocaram em contato com essa triste realidade, da qual muitas vezes não temos informações suficientes. Conhecer de perto todo o procedimento de abate (como deveria ser vs. como na realidade é) e da tecnologia de produtos de origem animal (P.O.A.) juntamente a outros motivos, me fez optar pela alimentação vegetariana. Porém, ainda há muitos fatores que ainda me incomodam, os quais muitas vezes é mais fácil ignorar do que encarar uma mudança em nossa própria rotina.

Nesse início de ano estou refletindo sobre o quão importante é estabelecer um paralelo do que pregamos com as nossas atitudes. Falar que é contra testes laboratoriais em animais e continuar utilizando o cosmético da empresa que faz isso, apenas por não se preocupar na hora da compra, me fez refletir o quanto eu podia estar sendo hipócrita, o que me levou a estabelecer um novo desafio e tomar algumas atitudes.

Há muitos anos eu, como Médica Veterinária, defendo o bem-estar animal e apoio essa luta que reune milhares de pessoas pelo mundo. Mas do que adianta apoiar uma causa passivamente se não começamos a mudança em nós mesmos? Sei que cada um tem o seu ritmo, e todos podemos começar aos poucos, prestando mais atenção na hora da compra de cada produto.

Essa semana eu tomei a decisão de não comprar mais cosméticos de empresas que testam em animais, optando assim por produtos veganos (que não possuem ingredientes animais em sua composição) e cruelty free (selo concedido a empresas que aboliram tais testes). Como meu shampoo e sabonete já eram de uma marca que tem essa preocupação, comprei meu condicionador e o creme de hidratação seguindo tais características. Além de não causar sofrimento a animais de laboratório, um produto desse tipo é – na maioria deles – mais natural, sendo livres de parabenos, derivados de petróleo, gordura animal, formol e outras químicas pesadas.

Minha meta em 2013, portanto, é deixar de usar em meu corpo qualquer produto que cause em seu processo industrial algum sofrimento aos animais, e irei fazer tal mudança por partes. Já consegui solucionar meus cosméticos de higiene do banho, como shampoo, condicionador, sabonete e creme de hidratação (que utilizo uma vez por semana) e já notei uma diferença no meu cabelo. O próximo passo será com maquiagens e esmaltes. Pretendo substituir o máximo que eu conseguir por produtos veganos, e irei pesquisar a empresa antes de comprar.

Sei que é praticamente impossível viver sem causar mal a nenhum outro ser vivo (ainda não consigo me alimentar apenas de luz solar), mas acho importante nos tornarmos conscientes do que nos alimentamos e do que utilizamos. Minha vaidade e meu cuidado com a beleza não pode passar por cima do bem estar de outros seres vivos. Sei que é muito difícil, mas eu vou tentar fazer a minha parte. Sem radicalismos, mas com determinação.

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Como desenvolver a escrita

Como desenvolver a escrita | Vida Minimalista | vidaminimalista.com

É certo que a tecnologia auxilia – e muito – na hora da escrita. A edição de texto ganha um auxílio muito grande, mas a verdade é que não há nada melhor para desenvolver a criatividade, que escrever à mão. E é justamente pelo fato de não poder ser editada, que ela se torna mais espontânea.

Analisando por um lado, a possibilidade de edição imediata facilita demais o escritor, seja ele amador ou profissional. Um editor de texto possui inúmeras ferramentas disponíveis que substituem horas de consulta a dicionários, avisa quando uma palavra foi escrita incorretamente e ainda formata da maneira mais apropriada um texto, característica não presente na escrita à mão.

O papel, no entanto, nos dá uma maior liberdade de criação. Com canetas coloridas e, de preferência, com a ausência de linhas, estimulamos os dois lados do nosso cérebro, fazendo uso tanto da parte racional quanto da criativa, tendo como resultado uma escrita mais livre e menos rígida. Ainda que não se esteja fazendo um Mapa Mental, pode-se simplesmente deixar a criatividade fluir em parágrafos, que poderão ser organizados mais tarde em um editor de texto com todo o aparato adequado.

No meu caso, eu uso um caderno pequeno e colorido, e que me dá total liberdade de escrever o que vier à minha mente. É importante ressaltar que não precisamos estar munidos de um Moleskine para registrar nossos pensamentos, pois um simples bloco pode servir para fazermos nossas anotações. Melhor ainda se pudermos reaproveitar algum caderno que jogaríamos fora, assim ainda evitamos o desperdício de papel e dinheiro. No meu caso escolhi uma pequena caderneta, pois pode andar sempre comigo na bolsa. Nunca se sabe quando terei uma brilhante ideia para um post ou lembrarei de algo importante que devo fazer. Nesse caso, ele serve também como meu inbox, no qual anoto tudo o que vier em minha mente, sem filtros.

Liberte-se das linhas retas e letras pretas sobre o papel branco. Deixe sua criatividade fluir. Quando foi a última vez que você libertou sua mente criativa?

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