Categorias: Desapego

O que tem de lixo no banheiro?

Hoje decidi fazer uma arrumação no banheiro. Depois do mega declutter de 2011, é lógico que já estou sentindo a necessidade de fazer um outro, afinal, estamos sempre guardando lixos e coisas que não precisamos sem perceber.

Hoje ataquei o banheiro. Fui atrás dos produtos com a validade vencida, embalagens vazias ou coisas que não uso mais. Em uma rápida olhada enchi uma sacola. Isso por que prometi a mim mesma só comprar um produto quando o anterior acabar, e claro, usar até o final, gastar sem economizar.

O que acontece é que a maioria das pessoas compra um produto bom, gasta um pouquinho mais de dinheiro e acaba economizando o produto devido ao valor que pagou, e o que acontece? Acabam jogando fora quando passa da validade. Não é muito mais jogo usar e abusar do que temos sem pena? Assim vamos aproveitar melhor um produto de boa qualidade e não ter pena de comprar outro quando acabar, pois saberemos que vale à pena levar pra casa.

Vamos aproveitar e dar uma olhada rápida no banheiro com uma sacola na mão? Tenho certeza que pelo menos uns 3 produtos vocês vão separar para o lixo. Não leva nem 10 minutos!

*Reflexão: Com todas essas embalagens, dá um peso na consciência do quanto de lixo estamos colocando na natureza. Será mesmo que precisamos de tudo isso? Plásticos, papeis… Pra quê serve a caixa de papelão da pasta de dentes se é a primeira coisa que vai pro lixo? Como viver causando menos impacto ambiental? Qual a solução?

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Fim do ano chegando

Natal chegando | Vida Minimalista | vidaminimalista.com

Bom dia, leitores, como vocês estão? O fim de ano está chegando e a pressão com o natal já começou desde o primeiro dia de Novembro. Árvores de natal montadas em lojas, Shopping com toda a decoração e até a chegada do papai noel num shopping aqui do Rio de Janeiro já aconteceu. Afinal, qual o sentido do natal além de impulsionar o mercado e o espírito natalino consumista das pessoas? Mas não era uma festa religiosa?

O sentido do natal já se perdeu há muito tempo, na minha opinião, as famílias estão mais preocupadas com o presente e a ceia que irão preparar do que com a comemoração de uma data importante para as famílias cristãs. Sem contar com a hipocrisia de que vamos fazer um mundo melhor, que todos são felizes e a partir deste natal a fome, a pobreza, tudo irá acabar. Adianta algo? Se um projeto ou desejo não sai do plano das idéias, nunca será concretizado.

A ação é necessária, não podemos ficar simplesmente sentados hipnotizados pelas musiquinhas das grandes emissoras de TV dizendo que tudo ficará bem. Sinto lhe informar, mas não ficará. Enquanto comemoramos com um peru assassinado em cima da mesa, troca de presentes e resumo das fofocas do ano, crianças passam fome nas ruas. É justo criar toda uma expectativa de clima natalino? Isso é bom pra quem? Pra quem está em sua casa, com a família reunida como num comercial de margarina. E aqueles cujos filhos foram assassinados pela violência, casais separados, crianças sem uma família… Como será que eles passam a noite de natal? Felizes cantando jingle bells?

Aí vem a virada do ano. A promessa de que tudo irá mudar, que iremos conseguir passar no vestibular, arrumar o emprego dos sonhos e conseguir um bom casamento. Mas as pessoas se esquecem que é apenas uma data, e datas foram criadas por nós, humanos (e mesmo assim nosso calendário tem uma pequena diferença do que era pra ser). Por quê deixar pra mudar no dia 1º de Janeiro, se podemos fazer algo hoje, agora? Sim, eu disse agora. Mude hoje!

Nunca sabemos o que esperar do amanhã, portanto, faça o que você gostaria de fazer um dia hoje, não perca mais tempo na sua vida. Não deixe a vida te levar, pegue as rédeas e assuma o controle. Diga àquela pessoa que a ama, comece hoje aquele projeto profissional, faça a viagem dos seus sonhos, doe suas roupas a uma instituição de caridade. Não se prenda a datas, seja feliz hoje! Olhe ao seu redor e veja o que você pode fazer pra mudar a vida de alguém.

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Categorias: Meu Diário

A culpa é de quem?

Diz-se que a religião é o ópio do povo, mas pelo que temos acompanhado, no momento quem assume esse papel é a mídia. Famílias inteiras enfeitiçadas em frente à uma TV acompanhando todas as novelas e telejornais apenas por não conseguir apertar um botão para desligar e fazer alguma atividade mais útil. Culpa de quem? Dos adultos? Das crianças? Ou seria culpa de todo esse planejamento da indústria do consumo formulada pelos Estados Unidos num momento de depressão econômica?

A cultura de massa não é uma consequência do acaso, mas sim de um planejamento minucioso, uma estratégia de venda para giro da economia. Massificar, padronizar e nivelar por baixo sempre foi a meta principal para se manter o poder sobre o povo. O telespectador precisa de um conforto, de uma satisfação e é exatamente isso que obtém durante a hipnose televisiva. Mas será que essa massa realmente é satisfeita?

A cada minuto estamos sendo bombardeados por informações e promessas de bem estar. A cada produto de comercial, outdoor e jornal, temos a nítida impressão de que não seremos felizes até adquirirmos o produto. A falsa promessa e a infelicidade é o que move a indústria de massa, que nos torna cada vez mais dependentes do consumo. Culpa de quem?

Vivemos como zumbis à procura de carne fresca, arrastando nossos corpos semi-mortos pelas ruas, sempre à procura de algo que nos traga a felicidade. Quando encontramos, realizamos que não fomos satisfeitos como prometido, e então surge uma nova promessa, que talvez seja a chave da felicidade, e entramos num círculo vicioso sem fim, cada vez mais cegos e vulneráveis ao despejo do lixo em nossas consciências.

O que falar das escolas? Como mudar essa realidade, se os próprios mestres estão também hipnotizados e presos nesse samsara midiático? Os pais, que deveriam salvar suas crianças desse mal que está corroendo, estão parados diante da TV assistindo reality shows. A quem devemos recorrer? À igreja? Sobre essa prefiro nem comentar.

A solução está na consciência de cada um, na própria reflexão. Não podemos ensinar o que não sabemos –  nem o que não praticamos – e nesse caso, são os poucos que não se viciaram que possuem em suas mãos o dever de mostrar às cabeças de gado que há outras músicas, outros filmes e outros livros além dos que a mass media os faz engolir. Há uma outra realidade por trás da cerca e cabe a cada um ser seu próprio crítico e compreender que não é pecado exigir qualidade.

Não é pecado ser diferente, pensar e agir como um indivíduo e rejeitar o lixo que entra quase que por osmose em nossos poros. É isso que queremos transmitir às nossas crianças? O que realmente podemos ensinar de bom? Viver como vivemos? E por acaso temos controle de algo? Se queremos ensinar devemos, antes de tudo, experimentar aquilo que propomos.

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