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Menos inutilidades, por favor.

Menos inutilidades, por favor | Vida Minimalista | #vidaminimalista

Estou cercada de coisas inúteis. Sim, novamente me vejo impaciente, angustiada e, o que é pior, acomodada com o acúmulo de tralhas que deixei acontecer nos últimos meses.

Mesmo que estejamos sempre em alerta, é inevitável. Acabamos nos acostumando com o acúmulo gradual, que acabamos não percebendo quando chega a um ponto crítico, assim como uma criança que acompanhamos seu crescimento: Só quem está de fora percebe a mudança.

Ontem reservei a noite pra ler alguns blogs sobre minimalismo, e foi com o mnmlist que tive a simples ideia de checar uma coisa simples, mas que faz uma grande diferença: meu iPhone.

Desde que foi lançado eu queria ter um pra usar a convergência a meu favor. O principal motivador, confesso, era ter uma câmera de boa qualidade, pois como alguns sabem, sou apaixonada por fotografia, e ter uma câmera profissional de trabalho nem sempre é vantagem quando precisamos ir a algum lugar que não temos como levá-la. Também nunca fui satisfeita com a qualidade das fotos de câmeras de celular, e pensei que um iPhone resolveria este problema. E resolveu. Tenho um telefone, uma câmera consideravelmente boa e um dispositivo pra ouvir músicas com uma boa qualidade de som. Mas… e o resto?

Com tanta tecnologia, acabamos nos deixando levar pela facilidade de baixar aplicativos, principalmente quando temos uma página inteira de “Free Apps”, aguardando apenas pelo nosso clique. E isso não serve apenas para iPhone, pois temos um bom exemplo do Baixaki, Downloads, entre outros. A quantidade de lixo eletrônico – se é que posso chamá-los assim – me surpreendeu. Jogos que nunca joguei, aplicativos de câmeras que nunca usei, até um photoshop para iPhone encontrei instalados no meu aparelho. Cursos de Japonês e Russo já estavam acumulando poeira, pois tenho os livros e não preciso de um aplicativo que os substituam (o que é útil, nesse caso, são aqueles de flashcards de Kanji e alfabeto cirílico).

Meu celular estava assim: dezenas de ícones ocupando e poluindo o visual, além de ocupar espaço na memória que poderia ser utilizado com alguma outra coisa, ou deixados livres mesmo, afinal, temos a cultura de não querer deixar nada em branco, sem utilidade, e isso é um erro. Às vezes o vazio faz um bem que mal podemos imaginar por estarmos sempre ‘cheios’.

Estou mais leve. Após excluir diversos aplicativos do iPhone deixando-o apenas com aqueles que realmente uso, posso garantir que terei menos distrações e aproveitarei melhor os que estão instalados. E esse post não serve apenas pra quem tem um iPhone. Dê uma olhada no seu computador ou notebook. Quantos ícones você vê em sua área de trabalho além da lixeira? Quantos programas instalados você tem, sem nem saber pra quê serve nem quando os instalou? Sua máquina está lenta pra iniciar? Então acho que é a sua vez de fazer um declutter virtual! Vou preparar um post dando dicas, prometo!

Às vezes o vazio faz um bem que mal podemos imaginar por estarmos sempre ‘cheios’.

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Categorias: Meu Diário

Novo ciclo, nova vida

Após um longo período consegui aparecer aqui no blog pra contar um pouco o que andei fazendo. Sei que não é um blog pessoal, mas acho legal compartilhar um pouco do meu dia a dia com vocês.

Ando estudando e trabalhando demais. Mal tenho tempo de sentar com calma e acessar meus sites preferidos. Estou trabalhando numa escola aqui do Rio de Janeiro como monitora de português e redação, e por estar cada dia em uma filial, meu tempo está escasso, pois fico andando de um lado pro outro.

Semana passada fui assaltada. Eu havia acabado de sair da escola, quando senti uma mão em meu pescoço. olhei pra trás e vi um cara numa bicicleta indo embora, e ao passar a mão pra conferir meu cordão, ele o havia levado. Estou chateada com isso, mais pelo valor sentimental do cordão que pelo valor financeiro. Mas como sempre penso que poderia ter sido pior, fico feliz por estar bem, pois não sei como seria caso o assalto fosse à mão armada. Meu cordão se foi, mas minha vida continua.

Escrevendo isso me sinto conformista demais com a violência atual. Falar que “Ah, tudo bem, foi apenas um cordão de ouro e não minha vida” talvez possa soar como se eu não me  importasse com os bens materiais, ou talvez até como se eu tivesse muito dinheiro e um cordão de ouro seja algo que eu compro todo dia, mas não é bem isso (risos). Com a violência que temos que lidar, agradeço todos os dias por voltar pra casa, por ter dado tudo certo no meu percurso casa-trabalho-faculdade-casa. Olha aonde fomos parar…

Meu aniversário de 28 anos passou (18 de abril) e agora estou com novos projetos em mente, novos desafios para mais um novo ciclo. Será que conseguirei? Tenho que colocar ordem na bagunça novamente, fazer novos declutters na papelada, no guarda-roupas e na minha vida. Ganhei roupas novas, estou com papeis empilhados e minha caixa de entrada cheia. Pretendo registrar todo o meu processo de organização novamente, pra tentar inspirá-los e compartilhar informações – além de aprender também.

Por onde começar? Pela mente. Tome a consciência de que você precisará mudar. O primeiro passo é querer, e foi nisso que pensei muito hoje.

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Categorias: Meu Diário

Como fazer a Coleta Mental?

Como fazer a coleta mental? | Vida Minimalista #vidaminimalista

Nosso cérebro não pára de pensar nem por um momento, já repararam isso? Até mesmo ao praticarmos a meditação, temos a difícil missão de esvaziar a mente. Já tentei por diversas vezes pensar no nada, no vazio, mas sempre vem aquele pensamento sobre ações que devemos fazer, compromissos, o trabalho da faculdade, o livro que temos que devolver… quem nunca passou por isso?

O pior de uma mente agitada, é quando precisamos focar em alguma ação no momento, mas não conseguimos por causa dos vários pensamentos que nos dispersam do foco principal. Como lidar com isso, afinal?

Segundo David Allen, do livro A Arte de Fazer Acontecer (Getting Things Done), nosso cérebro precisa ter a certeza de que tudo o que está pendente se encontra em um local seguro e que pode ser facilmente relembrado quando precisar. Sendo assim, ao escrevermos tudo o que está pendente de ação num papel, esvaziamos a nossa “memória RAM” do cérebro deixando-a livre para trabalhar com outras coisas mais importantes no momento. De nada adianta passarmos horas tentando escrever alguns parágrafos de um trabalho se em nossa mente estamos pensando que não podemos esquecer o pão de forma quando formos ao mercado, que precisamos fazer aquele telefonema importante e que se eu não devolver o livro à biblioteca amanhã, pagarei multa.

Como fazer?

Pegue um papel e uma caneta, e anote tudo o que vier em sua mente. Quando digo tudo, não é para ponderar. Sonha em conhecer a Rússia? Escreva! Quer aprender japonês? Escreva! O ato de escrever sem pensar e sem ponderar é o verdadeiro despejo mental. Não se autocritique, não pense que aquilo que escreveu é bobeira, muito menos pense que é um sonho impossível. A análise e a classificação entre ações possíveis ou impossíveis virá numa próxima etapa. O momento da coleta, é um momento só seu. Tente fazê-lo num ambiente tranquilo, onde não há a chance de ser incomodado por pelo menos 15 minutos. Ouça uma música tranquila, relaxante e deixe que seu cérebro trabalhe por você. Não importa se você vai escrever sobre um simples telefonema e logo abaixo estará a viagem dos seus sonhos, apenas escreva.

Veja abaixo um exemplo da minha última lista de Despejo Mental:

  • Terminar o planejamento do livro
  • Mandar o currículo para o estágio
  • Ler Romeo and Juliet para a faculdade
  • Pegar carteirinha da UERJ
  • Fazer backup geral no computador
  • Assistir o filme Anna, dos 6 aos 18

Agora imaginem que estou lendo Romeo and Juliet e do nada penso que preciso assistir o filme Anna, dos 6 aos 18, pegar a carteirinha da UERJ, fazer o backup no computador e que já que estou lendo um livro, também preciso terminar o planejamento do meu que aliás, ainda não enviei o currículo para o estágio.

Vai dizer que nunca se sentiu assim? Eu afirmo, isso tem cura! 😉

Por que não tentar fazer um despejo mental agora? Vamos lá, basta um papel e uma caneta! Aproveite o dia pra começar a se organizar. Não deixe pra segunda-feira o que você pode fazer hoje! Liberte-se da autocrítica e escreva tudo. =)

Recomendo fortemente que leiam o livro A Arte de Fazer Acontecer, do David Allen, no qual é explicada toda a técnica de implantação do método GTD de organização pessoal.

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