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As vantagens do Dropbox

As vantagens do Dropbox | Vida Minimalista | vidaminimalista.com

Em diversos posts aqui no Vida Minimalista eu falo sobre o Dropbox, mas só hoje pensei que nunca fiz um post explicando exatamente o que ele é e suas vantagens. Conheci o Dropbox através de um site sobre produtividade (que juro que não me recordo qual deles foi) e desde que instalei em meu computador, nunca mais deixei de usá-lo.

O Dropbox é uma pasta de arquivos virtual na qual pode ser sincronizada entre diversos computadores, gadgets e também na web. Para começar a usar é muito simples, basta acessar a página principal e fazer um pequeno cadastro. O uso é gratuito e em poucos minutos você já poderá começar a usá-lo.

Na Web:

O Dropbox pode ser usado pelo site principal. É possível criar diversas pastas e subpastas, enviar o arquivo, mover, copiar, baixar para o computador, ou seja, como um HD virtual mesmo. O cadastro inicial dá 2GB podendo ser ampliado até 18GB dependendo do seu uso. É possível ganhar mais espaço de acordo com ações como recomendações, instalação no celular, no computador entre outros, sem contar que às vezes são feitas algumas promoções as quais ampliam o espaço por um tempo determinado.

No celular:

É possível fazer o download do aplicativo para iPhone/iPad, Android e Blackberry. Basta possuir um cadastro no site e acessar através do login e da senha que seus arquivos estarão acessíveis em qualquer lugar que estiver. Desconheço outros dispositivos móveis, mas se souberem de algum outro não citado, me informem pelos comentários.

PC/Notebook:

Instalando o Dropbox no computador ou notebook, será criada uma pasta no local escolhido (por padrão, dentro da pasta Documentos do Windows). Tudo o que salvarmos ou arrastarmos para a pasta Dropbox será automaticamente sincronizada entre todos os dispositivos cujo aplicativo está instalado. Caso você delete algum arquivo sem querer, ainda há como acessar, através do site, a pasta trash, para recuperar o arquivo da lixeira.

Muitos podem pensar que 2GB é muito pouco para utilizá-lo como backup, mas por experiência própria, é um bom tamanho quando tratamos de documentos. Na faculdade de jornalismo, temos diversas disciplinas nas quais utilizamos o computador, como Mídias Digitais e Editoração Eletrônica, e precisamos sempre salvar projetos que iniciamos em aula para serem finalizados em casa ou na próxima aula e eu só uso o Dropbox para isso. É de praxe, logo no início da aula já acessar o site para baixar os arquivos ou textos que iremos utilizar na aula. Também no trabalho já usei muito, pois sempre temos um projeto a ser revisado em casa ou que deveríamos salvar no pendrive. Com isso acabou uma mania minha de guardar tudo no meu Gmail e enviar e-mail para mim mesma, deixando tudo mais organizado e o melhor, com um visual minimalista e bem clean. Recomendo!

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A importância de sermos prevenidos

A importância de sermos prevenidos | Vida Minimalista

Na última sexta-feira tive uma ideia para o Vida Minimalista e para isso, eu terei que pegar cada artigo do blog para salvar no Word. Como eu teria o sábado livre, fiz todo o planejamento dessa organização para hoje, mas para minha surpresa, ao acessar meu blog, ele estava fora do ar.

Enviei uma mensagem ao serviço de hospedagem – que acho muito bom, por sinal – e recebi a resposta de que seria uma migração de servidores para melhorar a qualidade do serviço. Resumindo a história, eu ficaria em média 24 horas com o site fora do ar e de nada podia reclamar, pois o anúncio estava no site deles há vários dias, eu que não li, pois raramente acesso.

Meus planos foram por água abaixo. Como eu precisaria acessar meu site para copiar os artigos escritos em algumas postagens, fiquei sem ter como passa-lo para o Word, atrasando todo o meu planejamento e foi quando eu pensei na possibilidade de perder tudo. Eu tenho feito backups regularmente dos meus sites, mas mesmo que precisasse acessar cada artigo, não seria possível, já que as informações são compactadas em um único arquivo. Foi então que percebi que eu precisava escrever e guardar cada texto meu em um local seguro.

Há artigos aqui no blog que acabam ficando para trás, embora a maior parte deles seja atemporal, ou seja, não perdem a validade com o tempo e continuam sendo úteis (na linguagem jornalística chamamos de matérias frias). No entanto, sempre há como melhorar e acrescentar informações no que escrevi antes.

Foi pensando nisso que planejei fazer diferente: redigir todos os meus artigos no Word (ou outro processador de texto) e salvá-los no meu Dropbox, assim posso acessá-los sempre que desejar e, com uma releitura, alterar algumas informações e adicionar outras, ou seja, fazer uma reciclagem. Assim, nenhum artigo ficará “velho” e obsoleto, pois poderei sempre atualizar o que escrevi no passado, mantendo o Vida Minimalista não como um blog corrido de assuntos que se perdem com o tempo, mas de um local no qual é possível encontrar informações sempre atuais.

Portanto, comecei desde agora, neste artigo, a fazer diferente. Mesmo que o servidor fique fora do ar, mesmo que a conexão da internet caia, eu sempre terei em minhas mãos tudo o que escrevi aqui no blog. É mais que uma questão de segurança, é bom guardarmos o que escrevemos pois não sabemos quando iremos precisar.

Embora meu dia tenha saído completamente diferente do que havia planejado, foi bom ter acontecido isso para que eu pudesse refletir. Da frustração de não poder fazer absolutamente nada do que eu havia planejado para o dia, veio uma solução, e agora que o servidor voltou, estou aqui, mais animada que antes para tocar uns planos adiante. Gostaria de agradecer aos leitores que me incentivaram pelo Twitter, e aqueles que acompanham o blog pela página do Facebook. Essa semana alcançamos 400 pessoas e eu fiquei muito feliz, pois nunca pensei que um simples blog pra ajudar a divulgar pontos de doação para os desabrigados da enchente de 2011 seria tão útil para todos vocês.

Só tenho que deixar um muito obrigada pelo carinho de todos.

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Categorias: Comportamento

Quem é essa tal natureza?

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Quem é a natureza tão falada nos jornais impressos de grande circulação? Temos que preservar a natureza, cuidar da natureza, mas nem sempre estamos próximos desse ser de quem os artigos falam. Nosso mundinho hiperconectado nos afasta cada vez mais do modo de vida natural, do primitivo. Mesmo fugindo nos finais de semana para o campo e praia, a natureza permanece como algo externo, intacto, a qual só temos real contato nas notícias. “Diga não ao desmatamento da Amazônia”. Mas nem sabemos onde fica! Não é aqui no meu quintal, não fará diferença alguma para mim. Enquanto eu tiver minha luz, minha internet, meu conforto do ar condicionado no meu apartamento na cidade maravilhosa, nada que acontece lá fora me atinge. Faltou luz? Que pena, fiquei sem conectar no meu Facebook! O que será de mim?

Geralmente não compreendemos a natureza como parte de nós mesmos, e por isso o bombardeamento excessivo de informações sobre sustentabilidade e consciência ambiental pode nos trazer o resultado oposto. A dessensibilização ocorre no momento em que ouvimos e lemos de forma excessiva sobre um tema que nos tornamos alheios. Isso não acontece só com esse tema, mas também com a violência. Ler nos jornais logo de manhã que pessoas inocentes morreram em um tiroteio já não choca tanto como antes. Estamos anestesiados com esse fenômeno, e quanto mais tocamos na mesma tecla, menos o trágico faz a diferença em nossas vidas.

Você já fez algo pelo meio ambiente? Não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes, reduza o consumo de luz e água, economize, não use sacolas plásticas, pois os peixes no fundo do oceano podem morrer asfixiados. Desculpe, mas eu não sou um peixe no oceano, sequer sei aonde fica a Amazônia, tampouco sei quem é esse tal de meio ambiente. Prefiro manter meus hábitos, sempre vivi assim e é muito mais cômodo. Uma pena que essa é a realidade de milhares de brasileiros. A natureza, no entanto, está longe de ser algo extrínseco a nós. Ela faz parte de nós. Ou melhor, nós fazemos parte dela. Cuidar do meio em que vivemos é, no mínimo, inteligente e compõe o instinto de sobrevivência. A pós-modernidade nos trouxe avanços tecnológicos excelentes, mas com ela também veio o imediatismo, a falta de planejamento à longo prazo e o consumo desenfreado. Enquanto não percebermos que somos parte integrante do meio em que vivemos, continuaremos predestinados a nossa própria sorte. Lamentável que pensemos que o que importa é o agora.

Uma pesquisa da GlobeScan mostrou o declínio da preocupação ambiental nos últimos anos. Isso pode estar também associado à massificação e repetição do assunto na mídia, além do uso incorreto e inconsequente da imagem ambiental, a qual é utilizada por bancos, empresas e produtos que nada têm de ecológico. Como um banco é ecológico? A imagem da questão ambiental nos jornais está saturada. Hoje, tudo é verde, mesmo que não haja nenhuma preocupação ambiental nas empresas. Clientes buscam por esse diferencial achando que já estão cumprindo seus papeis, mas na verdade estão caindo apenas na lábia do marketing. Estamos fazendo muito pouco, ainda falta o governo tomar medidas mais rígidas sobre o controle ambiental, para que possamos fazer planos mais eficientes, mas parece que não é de interesse deles. O difícil é saber se a população ainda está em um ponto em que há retorno ou seus ouvidos já não se sensibilizam mais com o grito de socorro da natureza. Afinal, quem é essa tal natureza a qual todos pedem para preservar, mas poucos são aqueles que realmente tomam medidas dentro de sua própria comunidade e residência para fazer a sua parte?

Precisamos de uma nova estratégia, pois acho que essa, da repetição, está falhando. A massificação da mídia talvez não seja o melhor caminho. Qual caminho devemos escolher, afinal? Como fazer uma educação ambiental de sucesso sem que o termo “conscientização ambiental” sofra desgaste? É hora de pensar nisso, pois amanhã pode ser tarde demais.

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