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Instalando GTD: Organização [Parte 2]

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Faz uma semana que contei pra vocês como estava me organizando pelo método GTD. O passo 3, que é justamente a organização, me parece que é o mais complicado, ou melhor, demorado, já que exige muita dedicação para que tudo fiquei conforme o esperado. É na organização que precisamos de todo o material de apoio, e isso muitas vezes faz com que a instalação do método vá por água abaixo.

Muito se tem discutido sobre o melhor material, equipamento e etc, mas particularmente eu acho que precisamos focar mais no que estamos fazendo e em sua finalidade, e não na forma em que estamos trabalhando com o método. Quando esperamos ter o material ideal, o Moleskine ideal, a caneta ideal e o sistema de arquivamento perfeito, acabamos por cair nas garras de um grande inimigo: A procrastinação. Acabamos por deixar nossa lista de tarefas pra depois simplesmente porque não encontramos um caderno ideal, ou porque não compramos ainda o lançamento do smartphone que queremos, e essa é uma grande falha. Apesar de eu estar falando sobre isso, a estagnação do passo 3 no meu caso foi devido a uma semana completamente agitada. Será que eu também estou arrumando uma desculpa para minha procrastinação ou a etapa de organizar é realmente a mais demorada? Vamos ao que interessa:

A organização pelo método GTD

Eu falei no post anterior que anotei todas as ações em uma lista, assim como os itens que necessitavam aguardar uma resposta ou ação de outros. Allen diz em seu livro que é muito importante categorizar as ações, para que possamos ver o que podemos fazer naquela janela de tempo entre uma aula ou outra, ou no intervalo do almoço de acordo com o ambiente em que estamos. Analisando minhas ações, percebi que as minhas categorias principais eram:

  • Telefonar
  • Computador
  • Rua
  • Comprar
  • Ler

Dessa forma, podemos agrupar as ações dentro dessas categorias, seja em seu caderninho ou no computador. Assim, toda vez que eu for a um Shopping, por exemplo, sei o que devo comprar lá, pra que não perca tempo tendo que ir diversas vezes ou esquecendo de algo. Vocês podem estar pensando que isso não é ser minimalista, que tenho uma lista de compras de shopping enorme, o que não é verdade. Tendo uma lista de itens a comprar em mãos, não nos permite sair com apenas aquela ‘vontade’ de comprar algo, o que nos faz adquirir o que não precisamos.

Anotar é, sem dúvida, uma ótima forma de avaliar a verdadeira necessidade daquilo que queremos, ou que achamos que precisamos. Nos ajuda também a sermos mais objetivos e não perder horas rodando sem rumo no shopping até que alguma propaganda atrativa nos convença a comprar um produto novo sem necessidade. Portanto, acho muito importante termos uma lista de itens a serem comprados, até porque pode ser crucial que compremos determinado objeto para darmos prosseguimento a um projeto, por exemplo.

No meu declutter de ontem acabei doando meus 3 pijamas que não gostava muito, que usava no calor, só me restando dois de frio. Imediatamente coloquei na lista “Comprar um pijama”, pois prefiro ter um bom que ter três que não gosto porque não se adaptam bem ou incomodam enquanto durmo. Aliás, o declutter de ontem merece um post exclusivo, que escreverei depois.

Voltando às listas, Allen fala no capítulo 7 que o item Ler/Revisar pode ser uma pasta, e foi o que fiz. Separei uma pasta para colocar os artigos, textos da faculdade, revistas e livros a serem lidos, pois assim que tiver uma ‘janela’ de tempo aberto é mais fácil ter todos os textos concentrados numa pasta única que sair abrindo gavetas à procura de um texto que você tinha certeza que estava por ali…

OBS.: Quando digo pra colocar livros a serem lidos na pasta não significa colocar os 55 livros que você comprou e ainda não leu e que estão empoeirados na sua prateleira. Me refiro àquele que você parou pela metade, ou que selecionou pra quando tiver um tempo começar a leitura.

Também é importante que tenhamos uma pasta pra ser usada como Caixa de entrada. Eu já havia falado da minha no post anterior. Nela coloco correspondências importantes que chegam, idéias de post pra um dos meus blogs, boleto que imprimi a ser pago e meus famosos Mapas Mentais.

GTD: Organização e Mapas Mentais| Vida Minimalista | camilecarvalho.com

Esses mapas eu faço pra tudo que preciso, como organizar o blog, e resumo de matéria da faculdade, e a maior utilidade é na apresentação de seminários nas aulas. Depois que passei a usar os Mapas Mentais, criado por Tony Buzan, (compre o livro aqui) não me perco mais nas explicações, pois sei que posso desenvolver melhor cada tópico sem a preocupação de manter o foco, pois está tudo no papel, e bem colorido pra eu não me perder.

Eles estimulam os dois lados do cérebro, sendo mais fácil de associar informações através de cores e desenhos, fazendo com que lembremos do que precisamos com muito mais clareza. Essa foto acima é do meu professor de teoria musical apreciando meu mapa mental da matéria que ele cobrou na prova. Eu tirei nota máxima, pois lembrava exatamente de todo um contexto só de lembrar a posição que determinada palavra-chave estava localizada e sua cor. Esse método funciona perfeitamente pra mim.

GTD: Organização e Mapas Mentais| Vida Minimalista | camilecarvalho.com

Aí está minha pasta de textos a serem lidos, de Jornalismo, Produção Cultural, a pasta de Inbox, ou caixa de entrada e um bloco que fiz cortando folhas de rascunho pra anotações diversas, que coloco na Inbox depois.

Deixem sugestões aqui nos comentários sobre algo que queiram saber sobre minha organização, assim posso planejar um post comentando sobre algum aspecto interessante que eu tenha esquecido.

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O Barato sai Caro

pastel

Muitas vezes, com o intuito de economizar, acabamos nos dando mal e gastando mais que o esperado. Foi o meu caso hoje, exceto pelo fato de que me neguei a gastar mais.

Faltava meia hora pra minha aula de dramaturgia começar, então decidi fazer um lanche rápido ao invés de almoçar, e também pra economizar um dinheiro, já que não tinha dado tempo de enfrentar a fila do bandejão porque passei no shopping com meus amigos antes.

O problema está aí: Fazer um lanche rápido. Passei em frente a uma pastelaria trash e decidi comer um pastel de queijo com refresco de manga. Total: R$ 3,00 gastos. Sentei numa mesinha e comi aquele pastel frio. Na verdade eu não estava com fome, mas como minha aula era de 14 às 18, eu precisava comer pra armazenar e suportar, senão daqui a meia hora já estaria com fome no meio da aula. O pastel estava uma grande porcaria. Resolvi tomar um gole do refresco pra aliviar, quando aquele pó ácido desceu queimando minha garganta. Não sei o que era pior, uma fritura gordurosa e fria ou uma água misturada com pó ácido doce que fingia ter gosto de manga.

Olhei para o outro lado da rua, e lá estava um restaurante de comida caseira com a placa: Prato universitário R$ 5,00. Por 2 reais a mais eu teria comido um prato de comida saudável. Mesmo eu sendo vegetariana, só o fato de eu comer um arroz, feijão e uma salada, não faria o estrago que aquele pastel trash deve estar fazendo no meu estômago. Talvez no intervalo da aula eu sinta fome e gaste mais alguns reais aqui na cantina da faculdade colocando pra dentro mais um salgado e adquirindo mais calorias à toa.

Lição do dia: 

Não seja tão impulsiva na hora de escolher sua refeição. Às vezes é melhor pagar um pouco mais caro pela qualidade

Ah, e só pra completar… O pastel supostamente era de queijo, mas eu não ví nenhum lá dentro…
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Desapegando: Livros, CDs e DVDs

Após o dia da ColetaProcessamento e Organização, é fato que fiquei com MUITA coisa pra me desfazer. Aproveitei que estava inspirada e ataquei também o famoso quartinho de empregada que usamos pra guardar todo tipo de tralha aqui de casa, e separei as apostilas do meu cursinho pré vestibular pra doar. Eram apostilas gigantescas, pois a cada mês recebia uma por disciplina, e as tenho guardada desde 2000 por achar que um dia iria precisar consultar a fórmula de Bhaskara novamente, sei lá…

Também ataquei os CDs de música e DVDs, pois achava que um dia eu ia ter vontade de dançar É o Tchan no Havai e ia ficar indignada por não ter mais como ouvir essa música, ou me daria vontade de dançar algum funk do álbum Furacão 2000 que minha ex-ex-ex-ex cunhada esqueceu aqui em casa e eu tinha guardado caso algum dia ela procurasse… Esses e outros foram diretamente pra sacola de doação, assim como alguns dvds que eu tenho certeza que não teria saco de assistí-los novamente. Resultado:

Também me desfiz de livros como “Dicionário bilingue” “guia de primeiros socorros” “Tenha mais saúde” e outras coleções que ganhávamos os fascículos comprando determinado jornal toda semana e que hoje temos a informação com um simples clique no pai dos burros Google. O único que não tive coragem de doar foi um de Animais Incríveis (acho que é esse o nome) pela qualidade das fotos realmente incríveis, e porque sou apaixonada por animais e natureza (não se esqueçam que minha primeira formação é Medicina Veterinária).

Uma curiosidade é que eu guardava um livro de história da época da escola, pois sou apaixonada por essa disciplina e havia prometido a mim mesma um dia ler aos poucos pra aprender mais sobre o assunto. Essa promessa foi feita durante minha época de vestibular, e o livro era da minha 7ª série. Pergunta se eu o abri em 10 anos? Eu nem sabia que ele existia ainda.

O resultado final foi uma prateleira super organizada com os CDs dos meus pais (que não ousei tocar neles), e alguns meus que ainda não tive coragem de me desfazer. São uns realmente bons, que gosto de pegar, folhear o encarte, ouvir por completo, como por exemplo o Elbosco, um álbum de um coral espanhol muito bonito que não me canso de ouvir.

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