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Doações: Mais uma etapa cumprida

Estou aproveitando o feriado pra continuar na minha missão minimalismo 2011. Ontem aproveitei o final da tarde e a noite pra separar mais coisas pra doação, e hoje terminei a arrumação. O resultado foram 6 sacolas de itens que só estavam ocupando espaço da minha casa. O mais impressionante, é que não estou colocando 1 dedo sequer nos pertences dos meus pais. Estes, continuam lá, entupindo as gavetas e prateleiras do armário.

Estou apenas tomando essas decisões com objetos que são meus, pois essa é uma decisão minha, uma meta e desafio meu, e talvez até seja mais difícil pelo fato de eu morar com pessoas que acumulam de tudo, desde nota fiscal de supermercado (aqui na cozinha tem desde abril) até encartes e potes de requeijão vazios. Acho que é uma boa idéia depois fazer um post especial sobre isso, acho que vocês vão cair pra trás!

Outra coisa que me surpreende, e não sei se com vocês acontece o mesmo, é que mesmo separando várias sacolas pra doação, visualmente parece que não tem nada diferente. Não sinto ainda o ambiente vazio, apenas me sinto bem por estar ajudando alguém. É certo que um bom peso parece sair das minhas costas, mas visualmente ainda não vejo a mudança. Isso só me faz perceber que não era pouca coisa que eu tinha entulhando minha vida, mas sim muita coisa, e densa.

Vou descrever os locais que ataquei hoje:

  1. Fitas K7: Doei praticamente todas as minhas fitas antigas, desde Funk brasil, Mamonas Assassinas, Cavaleiros do Zodíaco e Os melhores sambas de algum ano antes de Cristo. Mantive as fitas dos meus pais, principalmente as coletâneas gravadas, e claro, as gravações dos programas de rádio da antiga banda do meu pai (baterista), a Bandalha, que depois de algumas mudanças nos integrantes virou o atual Kid Abelha (e os abóboras selvagens).
  2. CDs: Mesmo já tendo feito um declutter nessa sessão, hoje voltei lá e me desfiz de todos os meus CDs. Eu não preciso mais deles, pois só escuto em MP3. Os melhores já havia copiado pro meu iTunes e estão lá, guardadinhos na minha outra partição do computador e com backup no HD externo.
  3. DVDs: Animais incríveis, karaokê do Raul Gil e outras coisas que eu guardava pra um dia quem sabe assistir, foram pra sacola de doação. Quando quero cantar, uso meus playbacks, não preciso da cara do Raul Gil sorrindo na TV enquanto canto. Faz até desafinar!
  4. Enciclopédias: História ilustrada, dicionário de português do Globo (de 1998) e livros de médicos do plano de saúde da década de 80, me desculpem pais, mas essa hora já devem ter virado papel reciclado.
  5. Duas mochilas antigas. Quando falo antiga, não estou falando do mês passado. Estou me referindo àquela que quando entrei na zona interditada da casa, o famoso quartinho dos fundos, encontrei socada no fundo do armário.
  6. Fichários antigos. Eu não preciso. Ninguém aqui precisa. Minha prima-irmã usa caderno, eu uso netbook e mesmo assim mantenho um caderno reciclado pra caso ‘algum dia/talvez’ precise.
Essas foram algumas das coisas que me desfiz, além de algumas roupas mais antigas que as antigas que encontrei no meu garimpo no quartinho dos fundos. Depois disso tive que ir ao shopping comprar os álbuns de fotos que também iniciei o projeto de organização hoje, mas fica pra um próximo post.

Todas as doações que faço, são pro Instituto Ronald McDonald, que com um bazar das doações arrecada verba pra manter o tratamento de 32 crianças e abrigá-las com seus familiares. Conheço o trabalho deles de perto, e a cada dia mais obras de expansão estão sendo feitas pra aumentar a capacidade. Já conheci também familiares de crianças que estavam morando lá, e é muito bom ver que trabalhos sérios estão sendo realizados.

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10 motivos para destralhar

10 motivos para fazer um declutter - destralhar | Camile Carvalho

Como já havia explicado num post anterior, clutter significa todo tipo de tralha. Logo, declutter seria se livrar delas, doar objetos que não são úteis, que apenas ocupam espaço e que guardamos pra “caso um dia precise”. São exemplos de clutter aqueles objetos que estão empoeirados na prateleira e que ainda achamos que é decorativo, a calça que já não se usa mais, e que você acha que um dia vai voltar à moda e aqueles livros empoeirados que você comprou num sebo e já leu duas vezes e que guarda pra caso um dia queira ler novamente. Esses são ótimos exemplos de tralha, isso pra não citar os enfeites da festa de 15 anos da vizinha que atualmente já está terminando a faculdade. Ela provavelmente nem lembra que você foi à festa dela. (Todos os exemplos acima citados foram retirados da minha casa).

Como eu acho que todos já estão familiarizados com esse termo, hoje vou dar 10 motivos pra vocês se livrarem deles.

1. Sua casa não é um depósito de lixo. Quando digo isso, não estou falando no sentido figurativo, me refiro ao lixo mesmo, portanto, devemos sair com uma sacola em busca de todo lixo que encontramos pela frente pra jogar fora. Mantê-los em casa pode atrair muitas coisas, de acordo com sua crença: Desde energias negativas, fantasmas, seres do submundo até baratas e ratos. Na dúvida jogue fora.

2. Quanto vale o metro quadrado? Você já parou pra pensar que se sua casa é alugada, você está pagando por mês pra manter aquele quartinho dos fundos cheio de coisas inúteis e sem valor? Ah, seu apartamento é próprio? Então você comprou um espaço apenas pra manter sua tralha! De qualquer forma, espaço é dinheiro, seja nos Himalaias, seja no Japão. Se você paga por um lugar onde mora, cada espaço teve um custo que deveria ser bem aproveitado ao invés de guardar objetos inúteis.

3. Quando você acorda de manhã e vê uma pilha interminável de roupas pra lavar, objetos espalhados pela casa, livros fora de ordem e uma montanha de papéis em cima da mesa de jantar – que deveria ser utilizada pra fazer refeições – você não se sente angustiado? Pois a desordem em casa nos causa ansiedade, nos colocando sempre com uma sensação de pendência. Não conseguimos nos focar em uma determinada atividade e acabamos procrastinando tarefas. Qualquer coisa causa um estresse, e acabamos refletindo isso em nossa vida profissional e/ou acadêmica.

4. Superfícies vazias e livres de enfeites e tralhas são, definitivamente, mais fáceis de mantê-las limpas. Não preciso explicar muito sobre esse tópico.

5. Um guarda-roupa simples e funcional é bem melhor que um lotado de roupas que não usamos mais. Já percebeu que mesmo tendo muitas roupas, acabamos usando sempre as mesmas? Nunca usamos todas que temos, ao menos que tenhamos um guarda-roupa minimalista. Neste caso acabamos aproveitando melhor nossas peças quando temos menos.

6. Doar também é um autoaprendizado. Aprendemos a lidar com emoções de desapego, e nos conscientizamos que nada nessa vida é eterno. Vivemos num constante fluxo, é tudo muito rápido e se renova numa velocidade incrível. Se formos tentar acumular tudo, acabamos presos num sentimento de angústia, pois nunca conseguimos ter tudo o que desejamos. Doar, além de ser um ato de caridade com os outros, é um ato de aprender a lidar com nossos próprios medos e anseios.

7. Quando nos livramos das tralhas, muitas vezes nos deparamos com alguns itens que são necessários, mas que já não estão servindo mais por estarem velhos ou quebrados. Isso ocorre muito com roupa, por exemplo, quando nos desfazemos de algo que já não nos serve mais por estar antigo/fora de moda/ultrapassado. É muito mais gratificante adquirir um novo se não tivermos nenhum em casa. Experimente! Numa das minhas arrumações doei meus pijamas, e ao ver que não tinha mais nenhum, fui até uma loja e escolhi com todo gosto um novo, porque aquele seria O meu pijama, e não apenas mais um pra entupir a gaveta.

8. Pouca coisa significa casa mais organizada. Você não precisará sair catando os objetos espalhados pela casa o dia inteiro, ou pior, quando chegar cansado de um dia de trabalho. Tudo estará em seu devido lugar por um simples motivo: Não haverá outro objeto competindo pelo espaço na gaveta onde você deveria guardar seu livro, mas que não cabe porque está entulhada de coisas inúteis.

9. Quando doamos o que não é mais útil pra nós, estamos ajudando alguém que precisa. Às vezes, um tênis antigo que você tem vergonha de usar na academia será o único calçado de um jovem carente. Mesmo que você não doe, ainda tem a opção de vender num bazar ou pela internet e ganhar um trocado.

10. Por último, e o melhor motivo pra mim, quando nos livramos dos supérfluos, temos, no final de todo o processo, uma sensação de bem estar tão grande que é inexplicável. Só fazendo uma organização geral pra vocês saberem do que estou falando. Parece que tiramos um grande peso das nossas costas e podemos enfim respirar livremente.

Espero que eu tenha conseguido motivar vocês a se livrarem de itens que não lhe servem mais. 

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Categorias: Desapego

10 motivos para destralhar (declutter)

Como já havia explicado num post anterior, clutter significa todo tipo de tralha. Logo, declutter seria se livrar delas, doar objetos que não são úteis, que apenas ocupam espaço e que guardamos pra “caso um dia precise”. São exemplos de clutter aqueles objetos que estão empoeirados na prateleira e que ainda achamos que é decorativo, a calça que já não se usa mais, e que você acha que um dia vai voltar à moda e aqueles livros empoeirados que você comprou num sebo e já leu duas vezes e que guarda pra caso um dia queira ler novamente. Esses são ótimos exemplos de tralha, isso pra não citar os enfeites da festa de 15 anos da vizinha que atualmente já está terminando a faculdade. Ela provavelmente nem lembra que você foi à festa dela. (Todos os exemplos acima citados foram retirados da minha casa).

Como eu acho que todos já estão familiarizados com esse termo, hoje vou dar 10 motivos pra vocês se livrarem deles.

10 motivos para fazer um declutter

1. Sua casa não é um depósito de lixo. Quando digo isso, não estou falando no sentido figurativo, me refiro ao lixo mesmo, portanto, devemos sair com uma sacola em busca de todo lixo que encontramos pela frente pra jogar fora. Mantê-los em casa pode atrair muitas coisas, de acordo com sua crença: Desde energias negativas, fantasmas, seres do submundo até baratas e ratos. Na dúvida jogue fora.

2. Quanto vale o metro quadrado? Você já parou pra pensar que se sua casa é alugada, você está pagando por mês pra manter aquele quartinho dos fundos cheio de coisas inúteis e sem valor? Ah, seu apartamento é próprio? Então você comprou um espaço apenas pra manter sua tralha! De qualquer forma, espaço é dinheiro, seja nos Himalaias, seja no Japão. Se você paga por um lugar onde mora, cada espaço teve um custo que deveria ser bem aproveitado ao invés de guardar objetos inúteis.

3. Quando você acorda de manhã e vê uma pilha interminável de roupas pra lavar, objetos espalhados pela casa, livros fora de ordem e uma montanha de papéis em cima da mesa de jantar – que deveria ser utilizada pra fazer refeições – você não se sente angustiado? Pois a desordem em casa nos causa ansiedade, nos colocando sempre com uma sensação de pendência. Não conseguimos nos focar em uma determinada atividade e acabamos procrastinando tarefas. Qualquer coisa causa um estresse, e acabamos refletindo isso em nossa vida profissional e/ou acadêmica.

4. Superfícies vazias e livres de enfeites e tralhas são, definitivamente, mais fáceis de mantê-las limpas. Não preciso explicar muito sobre esse tópico.

5. Um guarda-roupa simples e funcional é bem melhor que um lotado de roupas que não usamos mais. Já percebeu que mesmo tendo muitas roupas, acabamos usando sempre as mesmas? Nunca usamos todas que temos, ao menos que tenhamos um guarda-roupa minimalista. Neste caso acabamos aproveitando melhor nossas peças quando temos menos.

6. Doar também é um autoaprendizado. Aprendemos a lidar com emoções de desapego, e nos conscientizamos que nada nessa vida é eterno. Vivemos num constante fluxo, é tudo muito rápido e se renova numa velocidade incrível. Se formos tentar acumular tudo, acabamos presos num sentimento de angústia, pois nunca conseguimos ter tudo o que desejamos. Doar, além de ser um ato de caridade com os outros, é um ato de aprender a lidar com nossos próprios medos e anseios.

7. Quando nos livramos das tralhas, muitas vezes nos deparamos com alguns itens que são necessários, mas que já não estão servindo mais por estarem velhos ou quebrados. Isso ocorre muito com roupa, por exemplo, quando nos desfazemos de algo que já não nos serve mais por estar antigo/fora de moda/ultrapassado. É muito mais gratificante adquirir um novo se não tivermos nenhum em casa. Experimente! Numa das minhas arrumações doei meus pijamas, e ao ver que não tinha mais nenhum, fui até uma loja e escolhi com todo gosto um novo, porque aquele seria O meu pijama, e não apenas mais um pra entupir a gaveta.

8. Pouca coisa significa casa mais organizada. Você não precisará sair catando os objetos espalhados pela casa o dia inteiro, ou pior, quando chegar cansado de um dia de trabalho. Tudo estará em seu devido lugar por um simples motivo: Não haverá outro objeto competindo pelo espaço na gaveta onde você deveria guardar seu livro, mas que não cabe porque está entulhada de coisas inúteis.

9. Quando doamos o que não é mais útil pra nós, estamos ajudando alguém que precisa. Às vezes, um tênis antigo que você tem vergonha de usar na academia será o único calçado de um jovem carente. Mesmo que você não doe, ainda tem a opção de vender num bazar ou pela internet e ganhar um trocado.

10. Por último, e o melhor motivo pra mim, quando nos livramos dos supérfluos, temos, no final de todo o processo, uma sensação de bem estar tão grande que é inexplicável. Só fazendo uma organização geral pra vocês saberem do que estou falando. Parece que tiramos um grande peso das nossas costas e podemos enfim respirar livremente.

Espero que eu tenha conseguido motivar vocês a se livrarem de itens que não lhe servem mais.]]>