Categorias: Meu Diário

Mudanças no blog e na minha vida

Como vão vocês? Estou aqui postando diretamente do Blogger. Sim, voltei ao antigo sistema que usava quando comecei o Estudante Minimalista por alguns motivos:

O WordPress é um sistema um pouco mais complicado, costumo chamá-lo de “quadrado” enquanto que o Blogger, pra mim, possui uma interface mais agradável ainda mais depois das mudanças do Google. A impressão que tenho é de maior liberdade, não sei explicar direito, mas aqui é como se as palavras fluíssem melhor.

Redução de custos. Acabei reduzido a frequência de postagens (me desculpem), mas continuava pagando mensalmente o servidor de hospedagem. Já estava procrastinando a migração pro Blogger há um tempo, mas só de pensar no trabalho que dava, eu desistia. Hoje me concentrei e me dediquei apenas a isso.

Espero que curtam o novo blog. Ainda há alguns problemas com os links dentro das postagens, mas já estou consertando aos poucos. Peço que tenham um pouquinho de paciência com essa mudança, mas prometo que será pra melhor. Quando mudamos pra algo novo chegamos cheios de gás, querendo curtir a casa nova, e é isso que está acontecendo comigo.

Lembram que eu contei sobre a mudança no meu quarto? Pois então, ainda estamos organizando tudo, há muitos detalhes pra arrumar, muita tralha pra desfazer, mas já posso sentir renovada nesse ambiente novo. Agora consigo tranquilamente sentar, respirar fundo e curtir meu novo quarto, com tudo novinho e limpo.

Essa mudança brusca também afetou outras áreas da minha vida, como a profissional e filosófica. Saí de um estado mais reflexivo e interno pra outro um pouco mais expansivo, alegre e otimista. Talvez minha fase de me livrar de tudo, querendo me tornar minimalista tenha sido necessária naquele momento pra sustentar a grande mudança que estou sentindo que está ocorrendo em mim. Não deixei de ser minimalista, mas vejo as coisas não mais como um desafio, mas sim algo que consegui adquirir como um hábito. Nem sempre basta querermos mudar. Às vezes precisamos de algo palpável, mas também pequenas coisas podem fazer toda a diferença. Prestem atenção nos pequenos detalhes que surgem no dia-a-dia, pois pode ser o sinal de uma grande mudança que está pra acontecer dentro de cada um de vocês.

Quarto novo, blog novo, novas metas na vida… Pra quê deixar as promessas de mudança só pra virada do ano? Mude hoje!

Um grande abraço pra todos os  meus leitores, e vamos continuar nessa jornada!

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Categorias: Meu Diário

Meu novo guarda roupa

 

Olá, queridos leitores, como vocês estão? Novamente eu sumi do blog, da internet, mas hoje vim aqui contar o porquê do meu sumiço e contar as novidades pra vocês. Estou com guarda-roupa novo.

Meu pai se animou pra fazer o tão sonhado quarto programado pra mim e pra minha prima que mora conosco. Como ele é pequeno, não acomodava direito todas as minhas coisas, como a escrivaninha, bi-cama e guarda roupa. Depois de receber os móveis todos programados, tivemos que partir pra uma nova aventura: Retirar TUDO do quarto. Imaginem o caos que ficou o meu quarto, a minha vida, tudo! Eu sou do tipo de pessoa que precisa ter tudo organizado pra conseguir estudar, trabalhar, pensar. Não consigo viver na desordem, mas essas ultimas semanas eu tive que conviver com todos os meus pertences em caixas e sacolas.

Primeiro foi a saga da escrivaninha. A anterior era reta, com 3 grandes gavetas e uma porta com prateleiras. Não foi tão complicado desmontá-la pra montar a nova, pois eu já havia feito diversos declutters e jogado fora muita coisa, como vocês vêm acompanhando há um bom tempo aqui no blog. O problema foi quando tivemos que desmontar meu guarda roupa retirando tudo dele. Meus pais aproveitaram o sábado que tive aula de patinação pra começar a (des)organização. Ao chegar, vi todos os meus pertences dentro de caixas de papelão no meio da sala, e algumas outras sacolas com objetos do maleiro. A primeira coisa que pensei foi que eu realmente não era minimalista.

Eu havia passado diversos finais de semana inteiros me livrando de tralhas, roupas, brinquedos (pois é) e doando pra uma instituição de caridade. Quantas vezes havia enchido a mala do carro com sacolas de doações, e ainda assim sobravam sacolas e eu tinha que colocar no banco do carro? Eu já havia feito amizade com o tio da instituição, que quando via meu carro estacionando já vinha com um carrinho de supermercado pra buscar as doações. Ainda assim, descobri roupas, casacos, brinquedos que eu nem lembrava que um dia havia existido! Estou começando a pensar seriamente na possibilidade de ter havido uma passagem secreta no meu guarda roupa antigo, onde eram escondidas essas tralhas!

Porém, não posso reclamar. Apesar do montador ter atrasado pra vir montar o guarda roupas, me deixando algumas semanas a mais com as roupas em caixas, hoje consegui organizar parte dele. O mais engraçado na hora da escolha do modelo, foi minha mãe insistindo que deveríamos escolher um que coubessem todas as minhas tralhas, enquanto eu afirmava que minhas coisas é que deveriam se adaptar ao novo, pois não me importava em ter que me desfazer mais. E foi exatamente o que aconteceu. Hoje, após organizar todas as minhas roupas, separei uma caixa com algumas pra doação e outras pra levar pra casa de praia. Ainda não toquei naquela sacola com itens-não-identificados que surgiram da passagem secreta, pois aqueles vão direto pra doação (não sabia da existência deles por 15 anos, definitivamente eles não irão fazer falta).

Vou agora mostrar algumas fotos da bagunça – ainda não resolvida. Agora, mais organizada e com a cabeça no lugar, terei condições de escrever mais pra vocês.

Roupas minhas e da minha prima que mora comigo

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Categorias: Comportamento

5 Dicas para conviver com não-minimalistas

Dicas para conviver com não-minimalistas | Vida Minimalista | vidaminimalista.com

Muitos leitores me perguntam como se deve agir quando se convive em uma família não-minimalista. Como esse também é o meu caso, acho que posso ajudar um pouco. Ao longo dos anos meus pais acumularam de tudo um pouco. Papéis, eletrônicos, fitas K7, CDs e mais um monte de coisas que se eu for listar, não acabarei hoje.

Quando comecei no meu processo de redução de tralhas, causei uma série de transtornos aqui em casa. Reclamações de que eu estava me desfazendo de coisas importantes, preocupações em relação ao que eu estava jogando fora entre outras, e foi por esse motivo que decidi ir com calma, para que não houvesse um impacto grande na família. Assim fui me desfazendo aos poucos do que não me servia mais, brinquedos da minha infância (sim, minha mãe guardava – e ainda guarda alguns até hoje), roupas que não me cabiam mais, reciclei sacolas e mais sacolas de lixo, enfim, reduzi o que pude dos meus pertences, sem interferir em nada nos objetos da família. Como foi uma decisão minha, eu tive a consciência de que deveria apenas tomar essa decisão com o que era meu.

Para minha surpresa, meu pai um dia me chamou pra acompanhá-lo até a instituição que faço as doações, pois eles haviam separado algumas sacolas de doações e jogado muito lixo fora. Foi aí que percebi que não adianta impormos nosso pensamento aos outros, mas devemos inspirar através do exemplo. Acredito que a melhor forma de falar à família e amigos sobre o minimalismo é através das nossas ações, mostrando como nos tornamos uma pessoa melhor ao aderir a esse estilo de vida (não só o minimalismo, como qualquer outro estilo de vida). Atualmente, minha mãe está inspirada a “dar um jeito” na casa, se desfazendo do que não nos serve mais a fim de ajudar a quem precisa e de tornar o lar um ambiente mais agradável.

Como conviver com não-minimalistas

1. Livre-se apenas dos seus pertences. Se a decisão é sua, não interfira nas posses dos outros. Ninguém é obrigado a viver no seu estilo de vida, cada um tem seu tempo e devemos respeitar a opinião de todos.

2. Não convença, demonstre. Quando nos tornamos pessoas melhores ao aderirmos a determinado estilo de vida, acabamos inspirando àqueles que estão ao nosso redor.

3. Seja determinado. Se é isso o que você quer, não se deixe influenciar por possíveis conflitos. Cada um tem que respeitar o espaço do outro, e você tem que estar seguro do que quer.

4. Seja flexível. Embora no item acima eu tenha falado pra ser determinado, isso não significa que não tenha que ser flexível. Determinação é uma coisa, teimosia é outra. Saiba ouvir opiniões alheias para não se tornar radical. Saiba dialogar e questionar. Saiba ouvir a opinião dos outros e, com sua determinação, demonstre seus motivos da escolha do novo estilo de vida.

5. Não seja radical. Muito tenho visto nos blogs minimalistas sobre o radicalismo. Pessoas que possuem apenas determinada quantidade de itens, outras que vestem apenas uma roupa por ano, ou que prometem não comprar nada durante um ano, como a blogueira Marina. Admiro muito quem consegue tomar tais decisões, mas nem todos conseguem. Portanto, se você sabe que essa é uma realidade muito distante, comece devagar, no seu ritmo. Você não precisa doar um caminhão de roupas num final de semana, mas pode doar 5 peças. O importante é começar de alguma forma! 🙂

Não deixe de fazer por achar que é pouco, ou que nunca vai conseguir alcançar sua meta. Caminhe, mesmo que a passos curtos, pois ficando parado ninguém chegará a lugar algum.

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