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O que objetos representam para nós

Os objetos e as recordações | Vida Minimalista #vidaminimalista

Nada entra em nossas vidas por acaso. Todo objeto que carregamos para casa, traz consigo uma história, um sentimento e energia, que pode ser boa ou pode não nos fazer muito bem. No entanto, nem sempre aquele objeto que era dotado de significados positivos continuará emitindo a mesma mensagem para sempre. Somos seres em constante mudança e o que pode um dia significar algo para nós, pode passar emoções opostas no futuro.

Objetos que nos tragam associações negativas, como o fim de um relacionamento ou lembranças de amizades que não temos mais, estão apenas ocupando espaço e poluindo nossa mente, nos causando ansiedade e desconforto, mesmo que imperceptíveis. Agora, se um único objeto é capaz de nos causar essas emoções, o que será que acontece com nossa psique ao termos que lidar com centenas de lembranças ao nosso redor que não são bem vindas?

Uma única peça de roupa é capaz de nos fazer lembrar do dia em que conhecemos uma pessoa, de uma briga, do fim de um relacionamento, de um aniversário ou de um amigo distante. Nem sempre as recordações são maléficas à nossas mentes, algumas tendem a se tornar apenas obsoletas.

Desapegar de sentimentos também significa libertar objetos que nos fazem lembrar do passado. E não adianta, mesmo que não percebamos com clareza, tudo ao nosso redor tem uma história. Tudo nos faz lembrar de algo. Cabe a nós decidirmos manter conosco apenas aquilo que nos faz bem. Um ambiente com boas lembranças se torna mais alegre, mais confortável e mais claro, para que possamos desenvolver melhor a nossa mente criativa sem sermos incomodados por memórias desagradáveis inconscientes.

Se algum objeto já não precisa mais fazer parte de sua vida, deixe que ele inicie uma nova história com outras pessoas. Tudo o que não precisamos são memórias que nos puxam para trás em vez de nos libertarem para seguirmos em frente. Pergunte-se sempre “o que isso significa para mim e como me sinto ao lidar com isso?” Tenho certeza que o desapego será mais fácil ao compreendermos que nem todo objeto que possuímos nos traz boas memórias.

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