Não tem como discordar, vivemos conectados. Mesmo para aqueles que escolhem não possuir celulares, gadgets e redes sociais, nossa rotina é influenciada pelo meio digital. Quando estourou na mídia aquela notícia de que os Estados Unidos estavam monitorando outros países, quebrando o sigilo, Putin, o presidente da Rússia, estabeleceu uma medida de voltar a usar papeis e máquinas de escrever para redigir documentos do governo tamanho o risco dos digitais serem acessados. Isso nos mostra o quanto pode ser vulnerável um sistema mantido por computadores, bits e bytes.
Quando digitalizamos e eliminamos o arquivo físico, precisamos ter a certeza de que o novo suporte é confiável, se não queremos perder as informações. Há os que acreditam serem mais seguros, já que em caso de intempéries naturais, os dados estarão “nas nuvens”, termo amplamente utilizado nessa nova era digital.
A verdade é que estamos em uma transição e não sabemos no que vai dar. Será que todas as nossas atividades futuramente serão online? Ou será que romperemos com esse modo de vida e diremos “chega!” e tentaremos retornar ao que era antes? É certo também que estamos em um estágio muito avançado de dependência. Bancos, bibliotecas, sistemas de busca, instituições de ensino, música, filmes… todos utilizam a tecnologia digital.
Eu sou uma apaixonada por tecnologia (tão apaixonada que pesquiso nessa área), e por esse fascínio, estou constantemente me perguntando que “fenômeno” é esse, e como será ao darmos o próximo passo. Temos que ter cuidado para não nos tornarmos escravos dessa tecnologia, pois “a mão que cura, é a mão que fere”. O bom senso é o melhor caminho para que saibamos usar com parcimônia tudo o que foi criado para facilitar nossas vidas. No momento em que deixamos de viver o presente e prejudicamos nossas relações interpessoais, é hora de rever se o excesso não está nos isolando em vez de aproximar-nos das pessoas queridas.
Deixarei para vocês um vídeo curto, indicado pelo leitor Felipe Santello no grupo do Vida Minimalista do Facebook. Vale muito à pena assistir e refletir sobre o caso. Claro que ele nos mostra uma situação extrema, mas será mesmo que nunca fizemos isso com alguém? Confiram:
Lí uma uma vez a frase” a internet nos aproxima de quem está longe e nos afasta de quem está perto”. Acho que precisamos sempre analisar o que essas redes sociais modificam em nossas vidas e relações. Bjo e bom blog.
Felipe, concordo com essa frase! Já viu como as pessoas ficam em uma mesa de bar? Todas com seus respectivos celulares conversando com as pessoas que estão longe. Já me peguei nessa situação e quando me dei conta, fiquei chateada comigo mesma!
Beijos e volte sempre!
Desse jeitinho!
😉
Oi Camile!
“Pior” são aqueles que ignoram totalmente a tecnologia ou sites de conexão como o facebook. Digo isso, pois o mundo é uma metamorphose ambulante e precisamos sempre prestar atenção nos jovens, o que eles estão fazendo e tentar assimilar as novas tecnologias e conceitos.
Renovação sempre, virar escravo jamais!
Ótimos textos e vídeos =)
Continue assim!
Temos que acompanhar as tendências e inovações, pois sempre podemos tirar proveito das tecnologias. O problema é quando nos deixamos levar e acabamos hipnotizados por elas! Aí que complica…
Muito obrigada pela sua presença aqui, volte sempre! 🙂
Thiago, “prestar atenção” é uma coisa. Fazer parte é outra bem diferente.