Categorias: Comportamento

Então (não) é natal!

Santa Claus on Vacation in the Tropics

{foto: we ♥ it}

O ano de 2013 está passando rápido demais. Semana passada, ao passar de ônibus por uma rua do meu bairro, algo me chamou a atenção. Uma loja de decoração estampada em letras garrafais vermelhas na vitrine “Já é Natal!“. Não sei se as pessoas correm contra o tempo e acabam tendo esse tipo de comportamento ou se nós é que apressamos tudo. o comércio parece comandar o ritmo de nossos calendários com o intuito de vender, vender e vender. O lucro fala mais alto e isso não é culpa dos pobres vendedores, que estão ali ganhando o dinheiro da sobrevivência.

É muito difícil ser o diferente quando a massa caminha para um mesmo lado, mas todos nós podemos parar um pouco e refletir sobre nossos atos. Será mesmo que preciso consumir tanto, ser levado por essa onda? Será que não podemos fazer diferente, com criatividade, encontrar alternativas bacanas para que fujamos um pouco dessa pressão? Por que uma festa de natal tem que ser de determinada maneira? Quem determinou? E dia dos pais? Dia das mães? Dia das crianças?

O problema é que toda essa estrutura acaba excluindo quem não participa. Ou você entra no jogo, ou não faz parte dele. A questão é que não é tão fácil assim simplesmente não fazer parte mas podemos ter mais consciência do que fazer. Não temos total liberdade, isso é verdade. Temos uma falsa impressão de que somos livres, de que vivemos em uma democracia, mas a verdade é que temos liberdade dentro de um sistema pré-determinado, limitado. Estamos em uma comunidade, temos regras, vivemos sob influência de determinada cultura mas mesmo assim, ainda podemos dizer não a algumas coisas.

Vamos aproveitar o final de setembro, o mês de outubro, o de novembro e o de dezembro antes de pensarmos que já é natal? Não deixemos que isso influencie nossas vidas. Ainda há muito tempo para você conseguir lutar por aquele objetivo que determinou no começo do ano. Ainda há tempo de mudar, de fazer o que você ama, de tomar decisões importantes na sua vida. Não deixemos que o desânimo bata à nossa porta rindo e nos fazendo acreditar que o ano já acabou. Ainda há tempo. Há tempo suficiente se começarmos agora. Afinal, o calendário é apenas uma convenção humana.

Agora repita comigo: ainda não é natal.

(E não temos neve)

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Categorias: Tecnologia, Vida Minimalista

Como reduzir a pegada digital no Facebook

Como reduzir a pegada digital no Facebook | Vida Minimalista

Muito temos falado sobre a pegada ecológica quando o assunto é meio ambiente, mas você já parou pra pensar na pegada digital que está deixando por aí? Blogs antigos, fotologs, emails que não usa mais e outros tipos de cadastro são frequentes no mundo digital, mas o problema não é o fato deles existirem, mas sim as informações que carregam.

Eu já deletei todos os meus emails antigos que não usava mais e mantenho apenas um ativo, para o qual direcionei os emails do blog e outros de cadastros de sites. Mas ontem fiquei pensando – novamente – na vulnerabilidade das nossas informações no Facebook.

Com a nova timeline é possível encontrar posts de anos anteriores. Ontem descobri que fiz meu cadastro em 2010, e desde então tenho compartilhado coisas importantes da minha vida nele. Se eu falar que sempre tive essa preocupação com meus dados na rede, estarei mentindo. Minhas postagens antigas eram bobas, falavam mais do que deviam de mim e qualquer pessoa que clicasse ali, no ano 2010, poderia ver conteúdo que já não combina mais comigo. O que fazer então para apagar o passado?

Tem um recurso no Facebook, nas configurações de privacidade, que se chama “limitar publicações anteriores”, mas isso não resolve tudo. Ele apenas muda a privacidade do que antes era público, para a visibilidade apenas para amigos, ou seja, quem está adicionado como amigo, continua podendo acessar as postagens anteriores.

Pesquisei se havia alguma forma de deletar postagens antigas de uma só vez, mas o que encontrei foi um script meio estranho, que resolvi não arriscar. A solução? Usar o modo braçal.

Conectei o Facebook pelo smartphone e fui até Registro de Atividades. Selecionei a opção Suas Publicações. Escolhi o ano 2010 e, um a um, fui deletando os posts antigos. Me surpreendi com tanta frase sem sentido que escrevi e, após um longo trabalho, consegui manter apenas os últimos posts. Deu trabalho, mas no final me senti aliviada.

Muitos podem me perguntar por que não excluí logo a minha conta, mas ainda gosto da facilidade que o Facebook nos proporciona, além dos grupos que participo. Estou conseguindo controlar muito mais meu tempo nas redes sociais e isso está me fazendo muito bem. Assim tenho mais tempo para a leitura, assistir um filme ou outras atividades, sem me sentir tanto presa à necessidade de saber o que os outros estão fazendo de tão interessante.

Não sei exatamente qual a política do Facebook quanto ao conteúdo que publicamos, talvez eles tenham mesmo um backup de tudo o que foi postado, mas só de saber que visivelmente não tenho mais tanta informação, como tinha antes, já me sinto melhor. Não me importo se o Facebook ou o Google mantém arquivado tudo o que faço na vida, pois não me acho importante a ponto de alguém de lá ter interesse em saber o que ando fazendo. Acho que esses riscos são maiores com funcionários do governo, políticos e figuras importantes ou com um poder financeiro alto. Mas não é por isso que devemos ignorar os riscos e expor nossas vidas online. Hoje tenho muito mais consciência sobre o que posto e compartilho, e é muito bom todos nós refletirmos.

A regra é simples: não escreva na internet nada que você não gostaria que fosse descoberto.

Categorias: Organização

Organizando e sincronizando as fotografias digitais

Antigamente era muito mais fácil. Acabávamos com um rolo de filme, mandávamos para revelar e, depois de uns 3 dias mais ou menos, buscávamos as nossas fotos acumuladas de vários eventos passados, junto com um álbum que ganhávamos como cortesia. Essa era a rotina, pelo menos aqui de casa, já que nem sempre custava barato revelar um filme de 36 poses.

Mas hoje tudo mudou. Com a facilidade das fotografias digitais, tiramos fotos até da folha de alface que está no nosso prato (eu não, hein!) e acabamos por acumulá-las no nosso HD do computador, que cada vez suporta mais e mais arquivos digitais. Mas o que fazer com tantos arquivos? Como organizá-los?

Eu sou uma apaixonada por fotografia e tenho, ao longo dos anos, tentando descobrir um método de organização que realmente funcione pra mim. Analisando arquivos antigos, antes mesmo de ter um blog pessoal, notei que era muito fácil separá-los por eventos. Casamento de Fulano, Viagem com Amigos, Natal, Carnaval e por aí vai. No entanto, o modo como lidamos com a fotografia mudou e hoje gosto de fotografar meu dia-a-dia, sem muita categorização. Por causa disso, me deparei com um dilema: Como organizar minhas fotografias, se em um único dia posso fotografar meus livros, meu cachorro, um arco-íris e um jantar com amigos? O que antes era muito mais fácil de categorizar – por não termos as facilidades e o costume de fotografar coisas aleatórias – hoje já fica mais complicado.

Resolvi fazer um teste e até agora está dando certo. Vou contar a vocês a forma simples que encontrei pra me situar com as fotografias tão diversificadas que faço ao longo do mês.

1) O primeiro passo, fundamental é, assim que descarregar as fotografias para o computador, deletar sem dó, aquelas que não ficaram boas. Não guarde fotos tremidas, sem foco, mal enquadradas, a não ser que você as queira editar ou que tenha sido essa a intenção.

2) É normal fazermos umas 2 ou 3 fotos de um mesmo assunto pra escolher a melhor, mas se estudarmos mais a fotografia, não precisaremos de tantas tentativas. Não era assim na época do filme. Tente fazer uma foto de cada assunto, e boa.

3) Organizei minha pasta de fotos da seguinte maneira:

Imagens

2013

2013-01 [Janeiro]

2013-02 [Fevereiro]

Dentro da pasta Imagens, criei uma com o ano, e dentro do ano, criei uma pasta para cada mês. Minhas fotos agora ficam categorizadas por mês e não mais por assunto. Escolhi a forma AAAA-MM porque desta maneira as pastas ficam alinhadas em ordem crescente de data, além de escrever o nome do mês (tenho sérios problemas em decorar qual número é cada mês, ignorem isso 😉 )

4) Utilizei o Dropbox para sincronizar meus arquivos. Aliás, uso para quase tudo! Como uso PC e Notebook, quase não deixo nenhum arquivo no diretório C:/ mas sim na pasta Dropbox. Assim posso acessar de qualquer lugar, até da faculdade qualquer arquivo, sem o risco de tê-lo “esquecido” em alguma pasta do computador, o que faria com que eu tivesse acesso apenas de casa.

# Saiba mais sobre o Dropbox

5) Uma exceção é quando vou fotografar algum evento grande. Nesse caso é bom ter uma pasta exclusiva para essas fotos. Nunca deixe um conjunto de mais de 50 fotos soltas em uma pasta mensal, pois ficará muito mais difícil encontrá-las. Por exemplo, quando fizemos um churrasco em família para comemorar o Dia das Mães em maio, minha câmera passou de mão em mão durante o dia (que dó) e no final tive umas 200 fotos (de pessoas presentes que eu nem conhecia). Assim que dei os arquivos para minha tia, deletei as fotos daqueles “intrusos” e guardei, em uma pasta específica, as fotos que faziam sentido para mim.

Com essa nova organização por mês, achei que ficou muito mais fácil encontrar as fotos que eu quero e também identificá-las por uma ordem cronológica. Ainda estou pensando se devo renomeá-las ou manter o nome do arquivo digital que sai da câmera. Como também fotografo muito pelo celular, os nomes dos arquivos ficam diferentes.

Espero que tenham gostado das dicas. Estou fazendo dessa maneira e estou gostando bastante, pois assim tenho diversas fotografias “aleatórias” organizadas por mês.

E vocês, fotografam muito? Como organizam seus arquivos? Tem algum programa específico para organizá-las?

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