Categorias: Bem-Estar

Veganos e Cruelty-Free: um pouco sobre produtos

Sou lacto-vegetariana caminhando em direção ao veganismo. Isso porque na verdade não tomo leite por causa da minha leve intolerância à lactose, me fazendo usar o prefixo “lacto” apenas por causa dos queijos que ainda estão na minha dieta. No entanto, ando reduzindo aos poucos a quantidade de queijo que consumo, tentando sempre que possível substituí-lo por outros ingredientes veganos. E estou indo bem neste processo, embora às vezes tenha uma recaída.

Com as mudanças na minha alimentação, estou buscando conhecer novos produtos em casas naturais, como o Mundo Verde por exemplo. A quantidade de farinhas orgânicas, mix de castanhas, alternativas ao chocolate é imensa e aos poucos estou testando, aprovando e muitas vezes reprovando também.

Já com cosméticos, não tenho uma grande quantidade de maquiagens, shampoos e cremes. Como compro apenas quando um acaba e tento usar o que tenho até o final, tento fazer uma compra consciente, levando pra casa apenas produtos fabricados em empresas livres de crueldade.

Além disso, ultimamente tenho buscado alguns produtos veganos (que não possuem ingredientes animais em sua composição) e após ler alguns blogs sobre o assunto, me animei a compartilhar aqui o que comprei e se deu certo ou não. Em alguns casos é muito simples fazer a opção por um produto cruelty-free, como por exemplo, um esmalte. Em uma fileira da prateleira temos esmaltes de empresas que realizam testes em animais e logo acima, a marca que não realiza. Com consciência, não fará diferença nenhuma em nossa beleza optar por uma marca em detrimento da outra.

Como identificar se os produtos são cruelty-free ou veganos?

Eu poderia dizer que basta olhar na caixinha da embalagem, que estaria escrito ali, se o produto tem ou não estas características, mas na realidade não é tão simples assim. Algumas marcas, como a Surya, Phytoervas e Éh Cosméticos deixam bem claro em suas embalagens que são veganas ou cruelty-free. A questão é que muitas outras marcas são de empresas que não realizam testes em animais mas não dão essa informação de forma clara – o que pra mim é algo estranho, já que tal informação atua como um diferencial. Eu mesma já deixei de comprar um cosmético que sabia que era cruelty-free por ter lido na internet, mas que não estava escrito na embalagem.

Produtos cruelty-free e veganos

Surya deixa claro em sua embalagem que é uma marca cruelty free e vegana

Ainda que eu considere pouco o que faço, fico feliz de estar fazendo algo. Quanto mais pesquiso e estudo sobre o assunto, mais seletiva fico e menos tenho vontade de comprar por comprar. Por este motivo decidi, além dos temas que já escrevo aqui, mostrar o que ando usando e dando minha opinião sincera sobre a qualidade do produto e o resultado que obtive.

Além de ser legal pra quem lê e também segue este princípio, é uma forma de guardar pra mim mesma as impressões que tive sobre algumas marcas, maquiagens, produtos de higiene e alimentos veganos. Só não prometo postar receitas porque acho que não sou muito boa pra escrever sobre isso. Mas quem sabe um dia? 🙂

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Categorias: Organização

Como encarar um grande projeto

Todos nós temos tarefas a serem feitas diariamente. Um telefonema, um email a ser respondido ou ir até o mercado fazer compras. Todas parecem ser tarefas simples de serem concluídas, mas se pensarmos mais profundamente, sempre haverá aquela grande pedra no sapato que deixamos pra resolver depois, responder depois, encarar depois.

Tais tarefas “pedra no sapato” nem sempre são compostas de uma única ação, mas de várias, caracterizando-se como um projeto. Organizar as fotografias da família pode ser algo tão complicado, por exemplo, que acabamos deixando pra lidar com isso quando tivermos tempo e paciência. A verdade é que esse dia dificilmente chega, e vamos acumulando em nosso subconsciente diferentes pedras no sapato que incomodam e nos deixam com a sensação de que estamos com um peso nas costas, mas não sabemos exatamente o que é.

Como começar?

Tentar identificar tais atividades incômodas é o primeiro passo. Anote o que você está deixando pra depois (por simples medo de não querer encarar no momento) e tente dividi-las em etapas. Eu, como qualquer ser humano normal, tenho algumas grandes pedras, que me fazem sentir improdutiva todas as vezes que me deparo com a lembrança de que tenho que tomar uma atitude.

Um exemplo que muitos podem se identificar é organizar todas as fotografias digitais. Tenho mais de 10 gb de fotos no meu computador, e apenas as dos anos 2013 e 2014 estão organizadas em um sistema eficiente. Venho acumulando fotos em diversos sistemas de catalogação desde 2009 e pretendo aplicar o mesmo método a todas. Antes eu separava por evento, salvava imagens da internet com minhas fotografias e toda vez que descarregava as fotos do celular, abria uma pasta chamava Fotos do Celular. Dá pra imaginar a bagunça que essa parte intocada do meu HD se encontra, não é?

Encarar um dia inteiro organizando fotografias pode ser cansativo, mas depois que percebi que não gostava de ver as fotos antigas porque, ao fazer isto, sempre me lembrava de que precisava organizá-las. Decidi então estabelecer um planejamento, dividido em pequenas ações:

1) Revisar as fotos de 2014 2) Revisar as fotos de 2013 3) Organizar as fotos de 2012 4) Organizar as fotos de 2011 5) Organizar as fotos de 2010 6) Organizar as fotos de 2009

Pronto, ficou tudo mais fácil e viável! Pode parecer bobeira anotar ações para cada ano, como eu fiz, mas assim podemos ver quantas etapas serão necessárias para que o projeto esteja concluído. Hoje pela manhã, por exemplo, já risquei a etapa 3 e me sinto bem melhor em relação ao todo. Sei que é um projeto extenso, mas se não dividirmos em pequenas etapas, nunca teremos coragem de encará-lo por completo.

E você, tem alguma grande pedra no sapato que precisa de coragem e sempre deixa pra quando tiver tempo e paciência? Que tal pegar papel e caneta e tentar separá-los em pequenas ações?

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