Categorias: Comportamento

O que te incomoda?

O que te incomoda? Vida Minimalista #vidaminimalista

Vivemos preocupados com nossa imagem pessoal. Se colocar determinada roupa, pensarão mal de mim. Se eu agir de determinada maneira, não serei bem visto pelos meus colegas de trabalho. Se eu investir naquele sonho que está na gaveta há anos, falarão de mim por trás. Mas será que a opinião alheia deve ter tanto peso assim em nossas decisões?

É verdade que nossa aparência, o modo como nos comportamos em público e alguns projetos pessoais podem chamar a atenção alheia se não nos encaixarmos num padrão pré-determinado pela sociedade. Mas até que ponto devemos continuar agindo como animais adestrados a seguirem um fluxo? Será que a atenção dos outros realmente cai sobre nós diariamente ou muitos dos nossos medos de sermos julgados não é apenas medo do desconhecido?

Nossas vidas andam tão corridas que praticamente não prestamos atenção no outro. Estamos constantemente preocupados com as opiniões alheias, sobre o que vão pensar de nós que acabamos nos transformando em uma sociedade preocupada não com nós mesmos, mas sempre com a possibilidade de sermos vítimas de julgamentos.

Mas então me pergunto, que diferença fará a opinião de estranhos ou até mesmo conhecidos sobre a roupa que vestimos, um livro que pensamos em escrever mesmo sem nunca ter tentado ou até mesmo de termos opiniões diferentes do comum? Exceto algumas situações em que dependamos de uma outra pessoa, que diferença faz se alguém ri, cutuca o outro ao passarmos ou pensa que não conseguiremos atingir determinado objetivo?

Nenhuma diferença.

Temos tanto a aprender, a evoluir e acredito que viver a vida do outro enquanto a nossa passa pela janela não é uma escolha inteligente. Se você hoje tem receio de ser você mesmo ou de ir atrás de um sonho, apenas pare e seja você. Corra atrás. Invista em seus objetivos, em seu caminho, afinal, a sua história não pertence a mais ninguém a não ser você mesmo. Agora, se você é daqueles que se preocupam demais com a roupa do colega, da forma como alguém vê a vida ou com os sonhos “impossíveis” dos outros, não estaria na hora de começar a construir sua própria história de vida? Nunca é tarde para mudanças, até porque no final, nada disso importará a não ser o que construímos ao longo de nossa jornada.

Nunca tenha medo de ser você. Aprenda a amar a si próprio, afinal, suas diferenças é o que constrói sua personalidade.

Você é único e importante.

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Categorias: Comportamento

Pelo direito de gostarmos (ou não) de algo

Ultimamente tenho notado um crescente incômodo das pessoas em relação à opinião e gosto alheio. Não precisa ir muito longe. Constantemente me deparo com algum debate acalorado pela internet quando alguém cita que não gostou de 50 tons de cinza, por exemplo. E então surgem dezenas de internautas para apedrejar quem deu a opinião e defender a qualidade da obra, algumas vezes até passando do limite do debate saudável sobre o tema extrapolando para a agressividade direcionada a quem teve uma opinião divergente. Ódio gratuito.

Estamos vivendo uma cultura na qual o nosso ego sempre fala mais alto. Temos a mania de achar que nossa opinião, nossos gostos e modo de viver é o mais correto e o outro está sempre errado. O outro não pode ter sua própria opinião, não pode pensar diferente, pois isso só demonstra o quanto ele não é tão inteligente como eu. Não é tão perspicaz como eu. E continuamos ecoando eternamente o eu, eu e eu…

Também vivemos em uma cultura na qual temos que ter um argumento plausível para tudo. Se não gostamos de algo e não temos um fundamento para esse “não-gostar” caso nos deparemos com alguém de opinião oposta, somos massacrados por frases intelectuais e sufocados por argumentos que provam por A mais B que estamos errados por não termos gostado de algo que todos estão gostando. E aí que me questiono, o que é gostar de algo?

Eu não preciso refletir e fazer um artigo científico com argumentos válidos sobre os motivos de ter simplesmente me identificado com um filme, livro ou artista. Gostar de algo ou alguém vai muito além de um simples argumento racional. Um filme pode ser considerado fraco pela crítica e ter se tornado o meu favorito do ano. Uma cantora pode ser desafinada, mas por seu carisma, ter conquistado alguns fãs. O que não podemos é querer julgar e convencer do contrário quando alguém gosta ou desgosta de algo.

Trocar ideias sobre um assunto que causa opiniões diferentes é saudável. Às vezes não nos identificamos com algo por simplesmente desconhecer algum fato interessante. E então quando temos mais informações, podemos passar a admirar o que antes não nos causava identificação. O mesmo pode ocorrer de forma contrária, de gostarmos de algo e ao sabermos de mais detalhes, passarmos a não gostar tanto como antes. E isso é normal. Essa troca de informações é saudável, pois é uma forma de adquirirmos conhecimento e sabermos um pouco da visão do outro sobre um objeto. No entanto, impôr nossa opinião ao outro e subjugarmos a quem tem gosto diferente já é um grande sinal de que nosso ego está saindo um pouco do controle.

Por um mundo com menos agressividade e com mais respeito à opinião alheia. Ninguém é obrigado a gostar do mesmo que nós. Nem do filme, nem do livro, na política ou no estilo de vida. Por um mundo com menos pessoas tentando nos convencer de que suas escolhas são as melhores e as nossas, as piores. Por um mundo no qual possamos ser livres para gostarmos de coisas consideradas ruins e não gostarmos de coisas consideradas boas. Porque na maioria das vezes é apenas uma opinião. E a nossa subjetividade, nossas opiniões diferentes, é o que constrói nossa identidade. É o que nos faz sermos quem somos.

Por um mundo com menos ódio e mais respeito.

Vamos minimalizar nossa agressividade? ❤

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Categorias: Livros

Retornando às leituras

Eu sou uma pessoa de momentos. Tem épocas em que não consigo pegar um livro sequer e fico com os olhos grudados nos códigos do CSS dos blogs, criando algo novo, ou até mesmo vivendo uma vida mais zen, sem muitos estímulos e focada mais no autoconhecimento (meditação e yoga). Mas também há períodos em que minha sede cultural me atormenta e não me deixa ficar longe dos livros, filmes e documentários “cabeça”, e é o que está acontecendo agora.

Voltei a assistir pelo youtube alguns canais literários e ler blogs mais culturais, e pasmem, fiz uma sessão de filmes aqui em casa durante um fim de semana que só não consegui assistir mais pelo Netflix por causa da querida NET que me deixava sem conexão o tempo todo. Tive que parar documentários na metade enquanto via na tela o aviso de Loading 30% e isso não é muito animador…

Mas por outro lado voltei a me dedicar à literatura. Estou com uma vontade imensa de ler alguns clássicos que estão na minha wishlist literária há tempos, mas que ainda não havia tido tempo nem oportunidade para lê-los. Comecei pelo Grande Gatsby, que me fez passar uma noite inteira grudada no Kindle e só largá-lo às 2:30 da manhã, quando terminei a última palavra. No começo estava achando meio chato, mas lá pro terceiro capítulo a leitura me prendeu e não consegui mais parar. É uma história super atual, podemos identificar vários Gatsby por aí nos condomínios luxuosos da cidade, e depois pretendo fazer uma resenha digna. Valeu a leitura!

E pra engrenar, antes da vontade de ler os clássicos, assinei o plano gratuito do Kindle Unlimited, o que me fez baixar o livro E Se Você Fosse uma Marca?, o qual também gostei bastante. É meio que um passo-a-passo de como construir uma marca pessoal (branding) e mostrar melhor suas qualidades e no que é especialista. Li o livro inteiro com um caderninho ao lado só anotando as dicas, que também pretendo escrever um post dedicado.

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