Hoje acordei inspirada. Aproveitei que meus pais passariam o dia fora de casa e planejei um super declutter das minhas roupas, já que faz mais ou menos um ano que fiz aquela série de doações que vocês acompanharam aqui. Fiz um mapa mental com o planejamento do dia (mesmo que não consiga cumprir tudo, já deixei registrado o que quero fazer) e comecei pelo meu guarda-roupas. Como tinha roupa pra dobrar, comecei por elas, dobrando, e as colocando nas gavetas correspondentes, enquanto retirava todas as outras roupas de cada gaveta, arrumava as pilhas de roupas e já deixava de fora aquelas que eu não queria mais. Assim organizei as 2 gavetas de roupa, 1 de pijamas e blusas de frio e uma de peças íntimas. Separei uma pilha no chão do quarto, como de costume, e fui atrás da sacola antiga que eu já havia separado para doar, que ficou lá, em algum lugar perdido do quartinho de empregadas (alguém lembra que é o buraco negro aqui de casa? É o canto mais bagunçado, cheio de tralhas dos meus pais).
[caption id="" align="aligncenter" width="650"] O Freddy adora dia de declutter![/caption]
Para minha surpresa, ao trazer as sacolas de roupas a doar que eu já havia separado, reparei que havia aproximadamente 100 itens sem utilidade, apenas guardados em minha casa, acumulando energia. Lembrei-me do blog Be More With Less, que está fazendo um desafio de Reverse 100 Things Challenge, que ao invés de se desfazer de tudo e ficar apenas com 100 itens, como alguns minimalistas mais radicais fazem, deveríamos separar 100 itens para doação até o natal. E pra minha surpresa, em 1 dia apenas consegui separar esses 100 itens, então foi bem fácil esse desafio. 🙂
Enchi a mala do carro com as sacolas e fui até a Casa do Ronald Mc Donald’s. Embora eu não coma no Mc Donald’s de forma alguma, primeiro pela qualidade fast food que não me agrada, e segundo, que não tem opção para vegetarianos, eles fazem um trabalho muito bonito com crianças portadoras de leucemia. Já tive a oportunidade de conhecer o trabalho deles, e as crianças recebem tratamento gratuito, transporte, hospedagem, é muito bacana mesmo. Toda doação para o instituto é vendida em um bazar, e o dinheiro é revertido para o tratamento dessas crianças. Sim, sei que tem muita instituição que não é confiável, que nos pede doação em dinheiro, ou que as doações acabam ficando para os próprios funcionários, mas eu conheci uma família que recebia o tratamento lá, e eu sei que funciona, por isso confio e recomendo.
Depois disso fui ao shopping almoçar. Não sei se já comentei aqui, mas toda vez que faço uma grande doação, gosto de comprar alguma peça de roupa que represente o momento no qual estou vivendo. É muito bom fazer a energia circular, então adquiro uma roupa que eu vá ter uma boa recordação desse momento, e acabei comprando duas peças: Um vestido rosa bordado e uma calça preta para praticar Ioga, que eu já estava procurando há um tempo mas não encontrava da maneira que eu gostaria.
[caption id="" align="aligncenter" width="650"] Eu ia fotografar a calça, mas o Freddy roubou a cena![/caption]
Agora espero que todas as doações consigam, indiretamente colocar o sorriso no rosto de alguém. Uma coisa que admiro é que nesse bazar, os preços são bem populares, então vemos famílias que não poderiam comprar uma roupa nova adquirindo peças semi novas, de boa qualidade, e com um valor que podem pagar, ao mesmo tempo que esse valor é revertido ao tratamento de várias crianças. E assim a roda vai girando, alguns doam, outros compram e outros se beneficiam. É ruim viver em uma economia capitalista? Sim. É cruel? Sim. Mas sempre podemos dar um jeitinho de ajudar alguém, o que não podemos é ficar parados apenas reclamando aguardando que algo mude, e sem fazer nada.
Vamos fazer alguma boa ação essa semana? O que você tem em casa que já não tem mais valor para você, mas que alguém pode ser bem útil? Vamos, dê uma olhada, eu tenho certeza que pelo menos uma peça de roupa, ou um objeto está encostado em algum canto sem utilidade. Dê utilidade ao que você não quer mais!
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[…] Vida Minimalista, da Camile, que, aliás, já conseguiu reunir seus 100 itens apenas fazendo um declutter no guarda-roupa! E, para doação, a Camile escolheu a Casa Ronald […]
Oi Camile! Achei seu blog por acaso e adorei do fundo do coração! Temos muitas parecenças neste sentimento pelo destralhamento e minimalismo. Os blogs a que faz referência e os conceitos são todos familiares para mim. Estou muito apaixonada por estes temas. Se quiser passe no meu blog para ter uma ideia.
Um bom domingo pra você!
Fico muito feliz com a sua presença aqui! Que bom que gostou do meu blog e que se identificou! Vou conhecer seu cantinho. Seja muito bem vinda, e estou feliz em ter uma leitora de Portugal. 🙂
Abraços e volte sempre!
Estou voltando 😉
É, eu também sou vegetariana e sofro um pouco com essa coisa do Mc Donalds. Mas fiquei chocada com a quantidade de coisa que se acumulou em um ano aí, nossa, 100 roupas?! Que susto! E eu amei o vestido, tem um ar tão “céu azul, agua de coco!” ^^
E é bom sabe que dá para confiar no instituto, minha mãe morre de medo de confiar nesses lugares, mas agora sei que tem um lugar que vale muito a pena! Obrigada!
Beijão!
Oi Tatiana! Eu já não como no Mc Donald’s há muitos anos, até porque não tem opção pra nós (acho que eles iriam ganhar muito caso fizessem um sanduíche de soja). Quanto à quantidade de roupas, metade disso veio da minha casa de praia. Deixo lá algumas roupas, assim, não preciso levar malas quando viajo, e dessa vez peguei quase tudo de lá pra doar, por isso o grande volume! E junta com o fato que vivo ganhando roupas… aí já viu né? Vai só acumulando!
🙂
É esse o blog que eu falei que deu o start nas mudanças que ando fazendo. E só uma dica, a casa do Ronald McDonald pode ser longe da sua casa, mas tem sempre um bazar por perto. Eu vou doar pro Bazar dos Vicentinos da Basílica Imaculado Coração de Maria, que é aqui na rua. Vamos?
É esse o blog que eu falei que deu o start nas mudanças que ando fazendo. E só uma dica, a casa do Ronald McDonald pode ser longe da sua casa, mas tem sempre um bazar por perto. Eu vou doar pro Bazar dos Vicentinos da Basílica Imaculado Coração de Maria, que é aqui na rua. Vamos?
Olá a todos os minimalistas:
eu aprendi a filosofia do minimalismo com a minha mãe que nos deixou com 90 anos.
A sua longa vivência demonstrou-lhe que não são os objetos que nos dão felicidade. Dois anos antes de partir dizia-me que gostaria de ter a sua casa com um só objeto em cima de cada armário, ao contrário do que nós, filhos, tinhamos feito. Nós enchemos a casa de objetos e hpje entra-se e sentimonos sufocados.
Muitas vezes despachamos muitas coisas mas de seguida vamos comprar mais e em pouco tempo o espaço fica tralhado. em minha casa já consigo despachar muita coisa. Dou-as a quem sei que lhe dará uso e tirará proveito. Coisas bonitas e até valiosas.
Hoje ao ler um artigo no jornal de Notícias sobre a Camile e a sua filosofia de vida minimalista, reavivei a minha vontade de me desfazer de certas coisas e já “arrumei” mais umas tantas coisas.
Qd adotei esta filosofia, comecei por deitar fora poucas coisas e deixar passar algum tempo para verificar se realmente me iriram fazer falta aqueles objetos. Surpresa! Não precisei de nada do que tinha deitado fora. partir desse momento passei a doar muitas ,ãis coisas sem sofrimento. Hoje tenho até que me acalmar para não despachar coisas demais.
Até breve.
Vou fazer o destralhamento do meu guarda-roupas pela terceira vez desde que resolvi ser organizada de uma vez por todas. rs. Faz pouco tempo que comecei a agir, mas faz muito tempo que leio histórias de organizadores, acumuladores e minimalistas por ai.
Faltava-me o tempo. Quando tirei ferias resolvi resolver tudo de uma vez só e destralhei a vida.
Melhor coisa que eu fiz em todos esses anos de industria vital hahahaha
Seu blog foi um dos que me ajudou muito no processo ♥
Mil beijos