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Como desenvolver a escrita

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É certo que a tecnologia auxilia – e muito – na hora da escrita. A edição de texto ganha um auxílio muito grande, mas a verdade é que não há nada melhor para desenvolver a criatividade, que escrever à mão. E é justamente pelo fato de não poder ser editada, que ela se torna mais espontânea.

Analisando por um lado, a possibilidade de edição imediata facilita demais o escritor, seja ele amador ou profissional. Um editor de texto possui inúmeras ferramentas disponíveis que substituem horas de consulta a dicionários, avisa quando uma palavra foi escrita incorretamente e ainda formata da maneira mais apropriada um texto, característica não presente na escrita à mão.

O papel, no entanto, nos dá uma maior liberdade de criação. Com canetas coloridas e, de preferência, com a ausência de linhas, estimulamos os dois lados do nosso cérebro, fazendo uso tanto da parte racional quanto da criativa, tendo como resultado uma escrita mais livre e menos rígida. Ainda que não se esteja fazendo um Mapa Mental, pode-se simplesmente deixar a criatividade fluir em parágrafos, que poderão ser organizados mais tarde em um editor de texto com todo o aparato adequado.

No meu caso, eu uso um caderno pequeno e colorido, e que me dá total liberdade de escrever o que vier à minha mente. É importante ressaltar que não precisamos estar munidos de um Moleskine para registrar nossos pensamentos, pois um simples bloco pode servir para fazermos nossas anotações. Melhor ainda se pudermos reaproveitar algum caderno que jogaríamos fora, assim ainda evitamos o desperdício de papel e dinheiro. No meu caso escolhi uma pequena caderneta, pois pode andar sempre comigo na bolsa. Nunca se sabe quando terei uma brilhante ideia para um post ou lembrarei de algo importante que devo fazer. Nesse caso, ele serve também como meu inbox, no qual anoto tudo o que vier em minha mente, sem filtros.

Liberte-se das linhas retas e letras pretas sobre o papel branco. Deixe sua criatividade fluir. Quando foi a última vez que você libertou sua mente criativa?

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Categorias: Inspirações

Faça agora o que você deveria estar fazendo agora

É certo que estamos sempre planejando nosso futuro, lembrando do nosso passado, mas quando vivemos o presente? Fazemos planos, criamos metas a serem atingidas, mas será que estamos, de fato, fazendo algo no presente para que consigamos alcançá-los?

De nada adianta planejar, se não detalhamos todas as etapas a serem cumpridas. Quer fazer uma viagem dos sonhos mas sabe que nunca terá dinheiro para isso? Estipule uma meta, abra mão de algum gasto, junte uma quantia por mês e cumpra. Desistir é sempre mais fácil, pois quando abrimos exceção para algo, uma só vez, já é meio caminho andado para o fracasso dos nossos planos. Quer ficar em forma, melhorar seu condicionamento físico, mas não sai do computador? Realmente seu projeto vai ficar apenas no plano das ideias. Sempre há uma forma de alcançar um objetivo, quando determinamos prioridades.

A questão que deixo hoje para vocês refletirem é: O quanto vocês estão lutando para terem seus objetivos alcançados? Por que não transformar seu “eu queria” por “eu vou”? Até quando você vai postergar algo por preguiça de começar?

O ano está apenas no início! Vamos, levante dessa cadeira, desligue o computador (depois de deixar seu comentário aqui) e faça algo hoje. Não deixe para amanhã e nem para mais tarde. Comece agora, viva o presente e pare de apenas planejar. O mundo lá fora está passando, o tempo está correndo e o amanhã é tarde demais. Faça agora o que você queria ter feito ontem. Vamos lá?

obs: Esse post foi um exemplo e resultado da minha reflexão ao pensar que eu deveria escrever sobre isso, então levantei-me, liguei o notebook e simplesmente escrevi. Faça você também algo que está procrastinando!

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Categorias: Desapego

Minha paixão pelos livros – e como desapegar deles

Lendo o blog Um Ano Sem Compras, me deparei com um assunto muito interessante: Nossa relação com os livros. No artigo, a Marina fala sobre a paixão desenfreada pela aquisição de novos títulos, o que nos faz, no fim, termos uma pilha imensa de livros a serem lidos para pouco tempo de leitura disponível.

Eu sou uma apaixonada pela literatura. Se quiser me fazer feliz, basta me levar a uma livraria, ou me presentear com um livro. Tenho diversos guardados em meu quarto, tanto na prateleira como na minha estante. Mas… e quando ficamos fissurados por comprar cada vez mais e acabamos não tendo tempo para ler todos?

Nessas ultimas semanas comprei, em uma boa promoção, o box com 6 livros clássicos da Ágatha Christie, pelo preço de um. Comprei também em um sebo as obras de Edgar Alan Poe e O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte. Mas vamos pensar com calma: eu adquiri no final do ano oito livros, porém, em que velocidade os lerei? Sei que não comprei por impulso (será?), mas eu tive que aproveitar a oportunidade, pois estavam em um ótimo preço. Porém, quanto tempo levarei para le-los?

O problema é que fazemos o mesmo com roupas. Há alguma “licença no minimalismo” só porque estamos tratando de obras culturais, e não futilidades? Obviamente que livros nunca serão comparados a roupas, maquiagem ou objetos sem utilidade, mas devemos ter equilíbrio ao entrarmos em uma livraria, pois alguns talvez nunca chegaremos a ler, assim como algumas roupas compradas no impulso nunca chegarão a ser usadas.

Qual seria a solução? Comprar um Kindle? Confesso que eu tenho um (e estou vendendo!), com alguns ebooks. Acho muito prático reunirmos diversos títulos em um dispositivo, o qual podemos carregar para todos os lugares sem fazer volume nem peso na bolsa. Porém, também aprecio o livro físico, o virar das páginas e o cheiro. Em alguns blogs minimalistas, já vi muitas pessoas escrevendo que para sermos minimalistas devemos adotar 100% a tecnologia. Eu concordo em parte. Um escritório sem papel, digitalizar arquivos pode nos livrar de muita tralha que talvez nem saibamos que temos, mas em relação a obras literárias, penso um pouco diferente. Já cheguei a ler o absurdo que uma minimalista digitalizou todos os seus livros, os rasgou e colocou para reciclagem. Não sejamos extremos, por favor!

Em um leitor de ebook, seja ele Kindle, iPad ou até mesmo o celular, há uma maior facilidade de acumularmos arquivos, aumentando ainda mais a ansiedade devido às pendências. Já com os livros físicos, é muito mais visível a pilha de livros a serem lidos, nos fazendo tomar atitudes (geralmente de não comprar por um tempo), e eu infelizmente me encontro nesse estágio. Quando olho para minha prateleira, vejo alguns títulos que nunca abri, outros que li alguns capítulos e outros já concluídos. Entre eles há livros de narrativas e outros de referência, os quais consulto sempre que preciso. Creio que minha situação seja parecida com a de muitos de vocês. Mas então, como resolver?

Não comprarei mais livros até terminar de ler todos que tenho. É um desafio difícil para uma pessoa que, como eu, adora circular por livrarias e tomar um bom café folheando as páginas amareladas de um novo livro recém adquirido em um sebo no centro da cidade. Apenas abrirei exceção para títulos que eu precise para a faculdade, e mesmo assim, darei prioridade às bibliotecas. Deixar de comprar livros não implica em deixar de ler, muito pelo contrário, ao invés de aumentar consideravelmente minha lista de livros a serem lidos e me causando ansiedade por não conseguir dar conta de tudo – já que nos dá uma sensação de impotência e pendência – terei muito mais tempo e tranquilidade de colocar em dia minhas leituras.

E o que farei após le-los? Os disponibilizarei para troca no Skoob ou os doarei (exceto meus livros de referência), afinal, não dá para ser minimalista dessa maneira. Além do mais, é a leitura que nos torna cultos e sábios, e não os enfeites da estante.

E você? Já leu todos os livros que possui em casa?

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